terça-feira, 3 de dezembro de 2024

"Anos de intensa dor e martírio", o conto dramático.


   O pirralho deu um forte murro no vidro lateral do carro e saiu colérico. – Fiedapulta – xingou antes de sair em disparada costurando os carros que cruzavam à sua volta, qual torpedos, infernizando as ruas do centro caótico da cidade. Giscard Miterrand, o delegado, como que por reflexo, levou a mão ao coldre e engatilhou o 38, ansiando apertar o gatilho no tiro que justiçaria o moleque imundo, mas desistiu ante a ligeireza esperta do trombadinha, esguio e escorregadiço.

   À filha, de tamanho igual ao do moleque vadio e que aos prantos jazia no banco de traz, assustada com a agressividade gratuita, acalmou sem mais palavras. – Papai ainda dá um jeito nesse bandido, filha – para completar cerrando os dentes já amarelados. – Juro pelo Deus que nos ilumina que vou arrumar a cama desse moleque.

   Giscard Miterrand já conhecia o mirrado Jean Pierre de há tempos. Desde muito cedo o menino ziguezagueava pelas ruas de Caiena praticando pequenos crimes e delitos. Agora, já com quatorze anos e ponto fixo nos sinaleiros, reagia com brutal agressividade aos que não estendiam a esmola exigida. – De centavos não quero, só de dinheiro de um ou de cinco – impunha o garoto com a voz já rouca, áspera e tenebrosa. O corpo e a alma franzinos se limitavam a parcas pelancas cingindo os ossos salientes, o que davam aos seus quatorze anos a aparência de cinco.  


   Um sem número de vezes Miterrand tivera o moleque na mira de seu revolver, dominado, algemado, imobilizado, era só aplicar o tratamento de sempre, mas a turma dos direitos humanos... ah!, essa turma sempre o surpreendendo nas melhores horas, incomodando-o dia e noite, mal o deixando repousar, municiando os jornais com campanhas e mais campanhas que elevavam a marginalia ao status de intocáveis, enquanto deixavam os indefesos cidadãos mais susceptíveis às investidas dos meliantes. Não bastassem os inúmeros grupos de defesa dos direitos humanos do Suriname infestando diuturnamente sua delegacia modelo, agora eram os de Paris que davam o ar da graça, aborrecendo, incomodando, intimidando, ameaçando levá-lo às Cortes Internacionais.

   Reservadamente estrilava impropérios do governo e dos políticos os chamando de irresponsáveis, corruptos, obscenos; indignava-se com os volumosos recursos que despendiam em campanhas pelo desarmamento. – Só nos faltava essa – reclamava aos amigos mais íntimos. – O governo não investe em segurança, não investe em novos equipamentos e viaturas, não investe no policial e depois fica com demagogia barata, com esse negócio aí de desarmar a população – se revoltava levando o cigarro à boca para tragar fundo, gesto que habituara fazer antes de concluir um assunto que julgava relevante. – Não protege a população e agora quer que ela se desarme, que fique inteiramente à mercê dos bandidos, é demais para mim.


   Ao completar os quinze anos de idade, Jean Pierre tornara-se especialista em estupros. Não fazia distinção de gênero ou idade. Pegava quem tivesse o infortúnio de lhe atravessar o caminho. Iniciou a prática com os colegas de rua. Estuprava e era estuprado como num jogo ritualizado pela vida na sarjeta. A naturalidade com que perpetrava o crime logo o levou a praticá-lo com garotas e garotos da classe média e, com dezessete anos, só se permitia abusar das adolescentes e mulheres untadas à água de cheiro dos bairros reluzentes da capital.

   Não havia dia em que os comerciantes deixassem de acorrer em massa à delegacia para as tumultuadas queixas de roubo e latrocínio praticadas pelo mirrado tinhoso. E quando não eram os lojistas, eram pais e parentes das inumeráveis vítimas dos crimes sexuais, vezes, até sete em uma só noite.


   O garoto já havia passado por todos os internatos públicos, todas as instituições religiosas de abrigo e apoio a carentes, tornara-se contumaz freguês do Centro de Triagem de Menores, mas, inexoravelmente, novamente ia parar nas ruas para aterrorizar quem dele se aproximasse.

   O delegado Miterrand contava nos dedos o dia em que Jean Pierre atingiria a maioridade. No espelho em que toda a manhã se barbeava fez instalar um pequeno quadro magnético especificamente para controlar o interstício.

   Na semana do dia tão ansiosamente sonhado o delegado amargou todas as noites de insônia e indisposição física. Dor de cabeça, tonturas, diarréia, azia, reumatismo, gota, tanta enfermidade concentrada que a mulher se viu obrigada a sair descabelada, em roupas de baixo, procurando socorro médico para o marido enlouquecido.

   Miterrand permanecia, já havia três dias, sentado imóvel na poltrona preferida de couro de búfalo. O corpo tenso, olhar num distante intangível, o ar paralisado, era como se o homem corpulento ali não estivesse. Só ele, apenas ele, exclusivamente ele, sabia que o transe decorria da inequívoca aproximação do dia em que encontraria a libertação, do dia em que se veria livre de todas as angustias e pesadelos. O mais terrífico de tudo?, suportar diuturnamente a dor de ter presenciado o estupro da própria filha, ignomínia perpetrada por ninguém menos que o sinistro Jean Pierre.

   Desejando se vingar da perseguição implacável que recebia do delegado geral, o moleque bandido preparou emboscada, prendeu pai e filha num cortiço imundo, amarrou Giscard Miterrand com todas as cordas, e por cinco infindáveis horas submeteu a delicada Louise a mais brutal barbárie sexual.


   Giscard já tinha desenhado na cabeça, em minúcias e detalhes, todo o plano que conduziria seus passos. Repassara cada movimento, cada procedimento por mil, duas, três mil vezes, se certificando da consistência de cada fase, de cada etapa, de cada ação, reconstruindo cada ponto com sinal de vulnerabilidade, ainda que efêmero. (Para ler o conto completo, clique aqui).


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Dramaturgo, o autor transferiu para seus contos literários toda a criatividade, intensidade e dramaticidade intrínsecas à arte teatral. 

São vinte contos retratando temáticas históricas e contemporâneas que, permeando nosso imaginário e dia a dia, impactam a alma humana em sua inesgotável aspiração por guarida, conforto e respostas. 

Os contos: 
1. Tiradentes, o mazombo 
2. Nossa Senhora e seu dia de cão 
3. Sobre o olhar angelical – o dia em que Fidel fuzilou Guevara 
4. O lugar de coração partido 
5. O santo sudário 
6. Quando o homem engole a lua 
7. Anos de intensa dor e martírio 
8. Toshiko Shinai, a bela samurai nos quilombos do cerrado brasileiro 
9. O desterro, a conquista 
10. Como se repudia o asco 
11. O ladrão de sonhos alheios 
12. A máquina de moer carne 
13. O santuário dos skinheads 
14. A sorte lançada 
15. O mensageiro do diabo 
16. Michelle ou a Bomba F 
17. A dor que nem os espíritos suportam 
18. O estupro 
19. A hora 
20. As camas de cimento nu 

OUTRAS OBRAS DO AUTOR QUE O LEITOR ENCONTRA NAS LIVRARIAS amazon.com.br: 

A – LIVROS INFANTO-JUVENIS: 
Livro 1. As 100 mais belas fábulas da humanidade 

I – Coleção Educação, Teatro & Folclore (peças teatrais infanto-juvenis): 
Livro 1. O coronel e o juízo final 
Livro 2. A noite do terror 
Livro 3. Lobisomem – O homem-lobo roqueiro  
Livro 4. Cobra Honorato 
Livro 5. A Mula sem cabeça 
Livro 6. Iara, a mãe d’água 
Livro 7. Caipora 
Livro 8. O Negrinho Pastoreiro 
Livro 9. Romãozinho, o fogo fátuo 
Livro 10. Saci Pererê 

II – Coleção Infantil (peças teatrais infanto-juvenis): 
Livro 1. Não é melhor saber dividir 
Livro 2. Eu compro, tu compras, ele compra 
Livro 3. A cigarra e as formiguinhas 
Livro 4. A lebre e a tartaruga 
Livro 5. O galo e a raposa 
Livro 6. Todas as cores são legais 
Livro 7. Verde que te quero verde 
Livro 8. Como é bom ser diferente 
Livro 9. O bruxo Esculfield do castelo de Chamberleim 
Livro 10. Quem vai querer a nova escola 

III – Coleção Educação, Teatro & Democracia (peças teatrais infanto-juvenis): 
Livro 1. A bruxa chegou... pequem a bruxa 
Livro 2. Carrossel azul 
Livro 3. Quem tenta agradar todo mundo não agrada ninguém 
Livro 4. O dia em que o mundo apagou 

IV – Coleção Educação, Teatro & História (peças teatrais juvenis): 
Livro 1. Todo dia é dia de independência 
Livro 2. Todo dia é dia de consciência negra 
Livro 3. Todo dia é dia de meio ambiente 
Livro 4. Todo dia é dia de índio 

V – Coleção Teatro Greco-romano (peças teatrais infanto-juvenis): 
Livro 1. O mito de Sísifo 
Livro 2. O mito de Midas 
Livro 3. A Caixa de Pandora 
Livro 4. O mito de Édipo. 

B - TEORIA TEATRAL, DRAMATURGIA E OUTROS
VI – ThM-Theater Movement: 
Livro 1. O teatro popular de bonecos Mané Beiçudo: 1.385 exercícios e laboratórios de teatro 
Livro 2. 555 exercícios, jogos e laboratórios para aprimorar a redação da peça teatral: a arte da dramaturgia 
Livro 3. Amor de elefante 
Livro 4. Gravata vermelha 
Livro 5. Santa Dica de Goiás 
Livro 6. Quando o homem engole a lua 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

A máquina de moer carne, o conto.



   João Deodato, do quarto do hotel que escolhera para se despedir da vida, olhava a fila que cingia, qual serpente peçonhenta, cinco gigantescos quarteirões do centro da cidade. Eram milhares de adolescentes ávidos por uma oportunidade, sequiosos pelo primeiro emprego. Dia após dia alimentavam todo um comércio paralelo, um camelódromo aberto que ali se estabelecera em função do volume e da aglomeração de pessoas. Havia um exército de biscateiros e camelôs, ambulantes e embusteiros, uma horda de oportunistas que comercializavam de tudo. Picolé, amendoim, guloseimas, bolo, suco, refrigerante, cerveja, pinga, cigarro, bugigangas do Paraguai; lotes em favelas, invasões e assentamento de sem terra; licenças e alvarás da prefeitura; carteira de motorista e anistia de multas de trânsito; indulto de natal e até senha para audiência com o tesoureiro de campanha do candidato a presidente da República, a individual ao preço mil vezes maior que a coletiva. Mas o pequeno empreendedor mais vistoso e cobiçado era o que comercializava vagas na fila infinita. E cobrava em dólar utilizando uma tablita atualizada a cada 20 minutos para computar com precisão a desvalorização da moeda brasileira.

   Como era período de campanha eleitoral acorriam, também, os candidatos aos cargos de prefeito e vereador. Em troca do voto prometiam a realização dos sonhos, sem limitações de qualquer espécie. Emprego em primeiro lugar. Depois, pela ordem, a casa própria, a cadeira de rodas, a bolsa de estudos, a bicicleta ou a motoneta para fugir do caos do transporte coletivo, o remédio sempre inexistente no posto de saúde, a cirurgia inevitável, a internação determinada, a aposentadoria desdenhada pelo governo, o retorno do marido que abandonou a família, a reabilitação da filha que se prostituiu, a recuperação do filho que caiu no crack, uma indulgência para o convertido, o perdão para o infeliz que se apaixonou pela madrasta, e para cada sonho o compromisso registrado em cartório assegurando plena materialização tão logo se confirmasse a vitória nas urnas.  

   Os jovens que saciavam a fome da hidra jogavam ali, na fila do primeiro emprego, suas ultimas esperanças. Já adentrando a fase adulta tinham diante de si o desafio de viabilizar o futuro, de se afirmarem, de dizerem presente ao mundo, de se livrarem do domínio dos pais, e de provarem a si mesmos que, apesar dos obstáculos, das barreiras, e das dificuldades, ainda era possível lograr êxito na vida.


   Seus pais, cansados da labuta bruta e da batalha desigual, eram os que municiavam as estatísticas do desemprego, ilustradas em curvas sempre ascendentes; eram os mesmos que subsidiavam calhamaços de teorias sociais e teses acadêmicas; os que embasavam a implementação de programas sociais talhados para sustentar a corrupção endêmica e o enriquecimento ilícito. Os pais - que em outras épocas constituíam a base, o esteio, a âncora da família, que mantinham a mesa farta e as esperanças em dia - passavam agora o tempo batendo perna em busca de um posto de trabalho quimérico, fazendo um bico aqui e um biscate acolá; e na fila do abismo acompanhavam a angústia dos filhos, fazendo companhia, andando nervosamente de um lado para o outro, anunciando roupas de seda barata, relógios de quinta linha, e CD`s piratas, intentando extrair do nada os trocados da sobrevivência vegetativa. Famílias inteiras jaziam ali naquele universo absurdo e deplorável. Pai e mãe desempregados, cabelos e corpos ressequidos pelo sol escaldante, biscateando meias de nylon e pilhas de rádio, e os filhos na fila em busca da única fonte de renda fixa, aquela capaz de assegurar o prato de comida, o passe do ônibus, ou o remédio de raiz, genérico do genérico do genérico. Era o máximo que a situação possibilitava, um fugaz e efêmero flerte com o universo dos sonhos.

   Deodato, impávido como um soldado que tira vigília no posto de observação encravado no segundo andar do desvalido Hotel Luxor, observava os detalhes da vida comezinha que se desenrolava lá em baixo. Chamou a atenção o ritual da refeição miserável entronizada no meio da rua à vista de todos. As famílias, em cada vértebra da cascavel, se reuniam sem trocar palavras, sem permutar impressões; sem proferir orações, agradecimentos ou qualquer outro tipo de condolência. Uma cerimônia fria e indevassável. De um saco opaco do empório mais distante extraiam os pães amanhecidos untados com óleo de cozinha, bolos bolorentos, iogurtes com data de validade vencida vendidos a preços módicos pela rede multinacional de supermercados... E faziam daquela mistura uma inhaca que descia goela abaixo a custa de ki suco de groselha e tangerina.


   Terminada a refeição primeiramente se retirava o pai, apequenado, cabisbaixo, envergonhado, parceiro de um silêncio injurioso; e a seguir partia a mãe, não sem antes acariciar os filhos com um beijo, um abraço, um olhar singelo, ou um sinal qualquer de ternura e compaixão. As progenitoras partiam olhando para trás sem conseguir romper o feixe de luz que conduzia suas visões aos rebentos amados, como se a todo instante se desculpassem pela miséria, pela humilhação, pela tragédia estúpida e imoral, desgraça tal qual um sorvedouro sequioso sugando diuturnamente o corpo e a alma das pessoas.


   Deodato passava o dia na mesma posição, olhando da janela do quarto a serpente venenosa que não parava de crescer. Cruel serpente que se alimentava do que de melhor havia naquelas crianças espichadas, pré-adultos que ostentavam ainda os trejeitos da puberdade. A víbora inchava rodopiando mais quarteirões, enfunando voluptuosamente, engolindo a virilidade, a energia, a juventude, os cândidos ideais, as esperanças daqueles jovens nascidos para perder. Eram mais de setenta mil candidatos disputando sete vagas, meras sete vagas para um emprego que remunerava o minimum minimorum. O boato que corria a fila dava a informação que a empresa disponibilizaria também vale educação, vale vestuário, vale sapato, vale refeição, vale saúde, vale dentifrício, vale camisinha, vale cultura, vale transporte... Mas a minúscula nota veiculada no jornal convocando os interessados ao emprego era clara quanto aos benefícios oferecidos: remuneração de um salário mínimo e mais vale transporte. Os candidatos deveriam se submeter a um processo seletivo que incluía provas discursivas de inglês, espanhol, português, matemática, raciocínio lógico, estatística, administração, relações humanas, ciências sociais, geografia, história, química, física e duas baterias de testes de resistência física. Só a resignação ancorava aquele tormento, e ali permaneciam mais para desencargo de consciência. O pior era que se imaginavam os responsáveis por todo aquele calvário: os pais e eles próprios que não se esforçaram o suficiente, não se entregaram o necessário para escapar do flagelo. Na fila do infortúnio estavam várias gerações de fracassados, todos os que sorveram o cálice da amargura (Para ler o conto completo, clique aqui).


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10. Como se repudia o asco 
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Coleção Greco-romana com 4 livros; saiba aqui


Coleção Educação e Folclore com 10 livros, saiba aqui


Coleção Educação e Democracia com 4 livros, saiba aqui



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domingo, 1 de dezembro de 2024

A comédia do mundo perfeito


A sátira política; a crítica social; o cotidiano e o dia a dia; a ironia e o sarcasmo; o decoro, a decência e a obscenidade; as intrigas sentimentais; as reflexões filosóficas e morais; as personagens inspiradas na gente simples do povo e em seus algozes; o humor irreverente levado às últimas consequências... Misture tudo às mazelas que caracterizam os países em desenvolvimento - estejam na África, estejam na América Latina - e estará criado o denso caldo de onde Antônio Carlos dos Santos  extraiu o surpreendente enredo “A comédia do homem perfeito”.
Uma pequena cidade do interior de um país qualquer é tomada por uma rede de corrupção que corrói as instituições e as organizações da sociedade civil, tornando a população refém de um sistema cruel e desumano, uma complexa estrutura que reduz os moradores à condição de rebanho, manada a ter a carne retalhada no abatedouro, mera provisora de sangue para os vampiros e parasitas de plantão.


Através de quadros hilários que exploram a alegria farta e generosa, a jocosidade crítica e prazerosa, o texto convida o leitor a, navegando dentre as cenas, refletir sobre a absurdidade do mundo político.
O prefeito e os políticos que deveriam zelar pela gestão eficaz, pelo atendimento à legítimas demandas populares; as lideranças religiosas que deveriam servir aos enfermos espirituais, conduzir pelos caminhos do desconhecido; os movimentos sociais que deveriam ecoar o clamor popular por justiça e sustentabilidade, representar, defender o bem comum; toda a superestrutura econômica, cultural e ideológica organiza-se em quadrilhas para aparelhar o estado, consolidando a maior rede planetária de corrupção.
Para atingir os seus infames objetivos, as personagens centrais da trama teatral aliciam, subornam seduzem, degradam, emboscam, sequestram, extorquem, assassinam, utilizando o povo tão somente como escada, massa de manobra, bucha de canhão, instrumento para o deleite e a plena satisfação dos grupos de interesses.
Navegar por temas tão densos e complexos, e, ainda, de forma divertida, levar os leitores a refletir sobre a condição humana e os processos de desumanização, fez o autor mergulhar na comédia, o gênero mais aberto e democrático do mundo teatral, corroborando, assim, a máxima de que “ridendo castigat mores’ – sorrindo corriges os costumes.


Para adquirir seu exemplar, clique aqui.


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A Coleção Mundo Contemporâneo: os livros infantis para pirralhos, adultos e idosos que preservam uma criança dentro de si.

A Coleção Mundo Contemporâneo contém 10 livros infantis. Cada um dos volumes aborda uma questão estratégica para o avanço da civilização.

O objetivo é oferecer às crianças e à juventude uma panorâmica sobre questões candentes da contemporaneidade, desafios que exigem atitude e posicionamento por parte dos que, amanhã, serão responsáveis por conduzir a humanidade e o planeta em direção à sustentabilidade. 


Veja aqui as obras da Coleção:

1 - O sapinho Krock na luta contra a pandemia

2 - A onça pintada enfrenta as queimadas na Amazônia e no Pantanal 

3 - A ariranha combate a pobreza e a desigualdade

4 - A hárpia confronta o racismo

5 - O boto exige democracia e cidadania

6 - O jacaré debate educação e oportunidades

7 - O puma explica trabalho e renda

8 - A anta luta contra o aquecimento global

9 - O tucano denuncia a corrupção e os narcoterroristas

10 - O bicho preguiça e a migração


Clicando aqui, você acessa a coleção em inglês. 

 

Coleção

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autor

No mecanismo de busca do site amazon.com.br, digite "Antônio Carlos dos Santos" e acesse dezenas de obras do autor.




A coleção da bruxinha serelepe: 

 




1.    Planejar       

2.    Organizar    

3.    Estudar        

4.    Exercitar      

5.    Leitura         

6.    Cultura        

7.    Meditar        

8.    Interagir       

9.    Fazer amigos

10. Respeito e motivação

 

A Coleção

No mecanismo de busca do site amazon.com.br, digite " A Bruxinha de Mil Caras ensina a viver melhor” e acesse os 10 livros da coleção.


O autor

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Veja os vinte livros da Coleção Ciência e espiritualidade para crianças:


Livro 1 - Panda Zen e a menina azeda

Livro 2 - Panda Zen e o verdadeiro valor

Livro 3 - Panda Zen e as mudanças

Livro 4 - Panda Zen e a Maria vai com as outras

Livro 5 - Panda Zen e a estrelinha cintilante

Livro 6 - Panda Zen e a verdade absoluta

Livro 7 - Panda Zen e o teste das três peneiras

Livro 8 - Panda Zen e os ensinamentos da vovó

Livro 9 - Panda Zen e os cabelos penteados

Livro 10 - Panda Zen e a magia da vida feliz

Livro 11 - Panda Zen e as paixões enganosas

Livro 12 - Panda Zen entre a reflexão e a ação 

Livro 13 - Panda Zen e o mais importante

Livro 14 - Panda Zen, a gota e o oceano

Livro 15 - Panda Zen e a indecisão

Livro 16 - Panda Zen e o vaga-lume

Livro 17 - Panda Zen e a busca da identidade

Livro 18 - Panda Zen entre o arbítrio e a omissão

Livro 19 - Panda Zen e o trabalho

Livro 20 - Panda Zen e a falsa realidade



Para saber mais, clique aqui




Click here to learn more.



E aqui os vinte e quatro livros da Coleção As mais belas lendas dos índios da Amazônia:

A COLEÇÃO: Folclore da Amazônia

coleção “As mais belas lendas dos índios da Amazônia” contém 24 livros infantis. As obras mergulham no imaginário popular dos povos da floresta para de lá extrair o mais genuíno folclore do índio amazônico. 

Veja aqui as obras da Coleção:

1.    Boitatá       

2.    O Boto       

3.    O Caipora 

4.    O Cairara  

5.    A Cidade encantada       

6.    O Curupira

7.    A Galinha Grande

8.    O Guaraná

9.    Iara

10. O Lobisomem       

11. A Mandioca          

12. A Princesa do Lago        

13. Saci Pererê           

14. O Uirapuru

15. O Velho da Praia 

16. O Velho e o Bacurau      

17. A Vitória-Régia    

18. O Açaí        

19. As Amazonas       

20. Mapinguari

21. Matinta Perera     

22. Muiraquitã 

23. O Rio Amazonas

24. Anhangá

A Coleção:

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