Uma pesquisa da
University College London mostra que quem comete sucessivos atos de
desonestidade pode adquirir uma espécie de tolerância moral aos atos ilícitos,
de forma que estes crimes não são vistos ou sentidos como algo grave ou mesmo
errado na ótica da pessoa de quem burla regras ou leis.
Segundo o El Pais, o experimento publicado na revista Nature
fortalece essa teoria. No teste, participantes tiveram a oportunidade de mentir
para obter benefícios pessoais às custas de outros. Oitenta pessoas, com idades
entre 18 e 65 anos, deveriam presumir, junto a um companheiro que não viam,
qual era a quantia de dinheiro que havia em um recipiente.
As pessoas foram apresentadas a várias situações, em diferentes etapas,
como se fosse um jogo. Em algumas situações, havia a chance de mentir sobre a
quantidade de dinheiro para tirar proveito às custas do parceiro, beneficiar o
parceiro, e ambos poderiam ganhar. Os cientistas notaram que aconteceram vários
graus de desonestidade no jogo e que isso aumentava progressivamente.
Além disso, os voluntários tiveram sua atividade cerebral monitorada por
ressonância magnética funcional. Foi observado uma atividade maior da amídala,
área do cérebro que processa as reações emocionais, na primeira vez que os
participantes enganavam seus companheiros. Essa atividade foi se atenuado nas
fases posteriores do jogo.
“Em conjunto, nossos resultados revelam um mecanismo biológico por trás
da escalada de desonestidade”, apontam os autores do estudo.
Com informações do History.
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O poeta e dramaturgo Maiakovski, segundo a versão oficial, teria se suicidado em 14 de abril de 1930, aos 36 anos de idade. No velório, 150 mil pessoas passaram na frente de seu caixão nos 3 dias em que ficou exposto.
Neste período da história soviética, mais de 1500 artistas foram submetidos ao mesmo brutal ritual estalinista de seleção cultural (...)". Para saber mais, clique aqui.
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