Para atingir o
sucesso é necessário estudar, ouvir quem sabe mais. sentir-se em rede e trocar
com outras mulheres inspiradoras
Não existe caminho linear e calmo para atingir o sucesso como empreendedor. Como desvendar a fórmula que faz uma pessoa começar com valores irrisórios, como R$ 200, e alcançar milhões de reais em poucos anos? Quais são os comportamentos que a diferenciam da massa que abre e fecha negócios com velocidade de se admirar? Qual é o segredo para prosperar?
Segundo o estudo Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2017, publicado pelo IBGE em 2019. metade das empresas brasileiras fecha as portas antes de fazer quatro anos. Isso gera profissionais desempregados, que não conseguem posição no mercado formal e acabam buscando alternativas. empreender entre elas. É um círculo vicioso.
As respostas para as perguntas do começo do texto não são simples. O sucesso não depende somente da empreendedora, mas também do cenário econômico do país, dos seus contextos de vida, como acesso à informação e educação para negócios, apoio familiar, além de autoconfiança para quebrar padrões machistas enraizados em nossa sociedade.
As maiores taxas de sobrevivência de empresas ocorreram no Sul e Sudeste, segundo o IBGE. E as maiores taxas de entrada e saída, no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Isso lembra alguma coisa? Para mim, lembra. Nasci em Tapera, povoado de Alagoas perto da cidade Igreja Nova. Nos anos 70, minha família migrou para São Paulo fugindo da seca. que matava de fome e quase não abria espaço para trabalho remunerado. Essas três regiões brasileiras são de muita criatividade, sim. mas também alvo de negligências. Como exigir, diante desse contexto, que uma mulher “trabalhe duro” e “faça acontecer”? Algumas pessoas conseguem. Mas não é o caso da maioria — e não por falta de tentativa. A meritocracia é uma falácia que não podemos mais reforçar.
Na medida do possível, porém, queria deixar aqui algumas orientações para a jovem empreendedora. Estude muito. Se você não conseguir pagar, estude de graça pela internet. Se possível, vá a eventos, faça network, venda seu peixe. Nesses encontros de empreendedores, você vai ouvir histórias, identificar-se e sentir-se menos solitária. As descobertas podem render boas idéias. Durante os eventos, não tenha vergonha de pedir mentorias. Uma pessoa experiente na sua área de atuação e que não vai ter meias- palavras para aconselhar é essencial para o seu crescimento.
Outro conselho: crie negócios que resolvam problemas reais. Olhe à sua volta. O que falta por aí? Em quais soluções pode trabalhar? Você pode causar um impacto social positivo na sua região. Para finalizar, desejo que você e sua empresa tenham sucesso, que mais mulheres conquistem a autonomia financeira e que pequenas ações se convertam em ganhos para toda a comunidade.
Não existe caminho linear e calmo para atingir o sucesso como empreendedor. Como desvendar a fórmula que faz uma pessoa começar com valores irrisórios, como R$ 200, e alcançar milhões de reais em poucos anos? Quais são os comportamentos que a diferenciam da massa que abre e fecha negócios com velocidade de se admirar? Qual é o segredo para prosperar?
Segundo o estudo Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2017, publicado pelo IBGE em 2019. metade das empresas brasileiras fecha as portas antes de fazer quatro anos. Isso gera profissionais desempregados, que não conseguem posição no mercado formal e acabam buscando alternativas. empreender entre elas. É um círculo vicioso.
As respostas para as perguntas do começo do texto não são simples. O sucesso não depende somente da empreendedora, mas também do cenário econômico do país, dos seus contextos de vida, como acesso à informação e educação para negócios, apoio familiar, além de autoconfiança para quebrar padrões machistas enraizados em nossa sociedade.
As maiores taxas de sobrevivência de empresas ocorreram no Sul e Sudeste, segundo o IBGE. E as maiores taxas de entrada e saída, no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Isso lembra alguma coisa? Para mim, lembra. Nasci em Tapera, povoado de Alagoas perto da cidade Igreja Nova. Nos anos 70, minha família migrou para São Paulo fugindo da seca. que matava de fome e quase não abria espaço para trabalho remunerado. Essas três regiões brasileiras são de muita criatividade, sim. mas também alvo de negligências. Como exigir, diante desse contexto, que uma mulher “trabalhe duro” e “faça acontecer”? Algumas pessoas conseguem. Mas não é o caso da maioria — e não por falta de tentativa. A meritocracia é uma falácia que não podemos mais reforçar.
Na medida do possível, porém, queria deixar aqui algumas orientações para a jovem empreendedora. Estude muito. Se você não conseguir pagar, estude de graça pela internet. Se possível, vá a eventos, faça network, venda seu peixe. Nesses encontros de empreendedores, você vai ouvir histórias, identificar-se e sentir-se menos solitária. As descobertas podem render boas idéias. Durante os eventos, não tenha vergonha de pedir mentorias. Uma pessoa experiente na sua área de atuação e que não vai ter meias- palavras para aconselhar é essencial para o seu crescimento.
Outro conselho: crie negócios que resolvam problemas reais. Olhe à sua volta. O que falta por aí? Em quais soluções pode trabalhar? Você pode causar um impacto social positivo na sua região. Para finalizar, desejo que você e sua empresa tenham sucesso, que mais mulheres conquistem a autonomia financeira e que pequenas ações se convertam em ganhos para toda a comunidade.
Por
Ana Fontes, no Pequenas Empresas Grandes Negócios
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