A capital paranaense sedia, até o dia 8 de abril, o
Festival de Curitiba, uma das maiores atrações de artes cênicas do país. Sempre
aberto a incorporações de novos formatos de espetáculo que caem no gosto do
público, como a comédia stand-up, o evento tem uma programação que
inclui 400 atrações, entre apresentações teatrais e musicais, debates,
oficinas, encontros, lançamentos de livros, exibição de filmes e palestras.
No segmento Mostra, estão reunidos os espetáculos convidados pela
curadoria oficial do evento, a exemplo do projeto A Máquina de Ser
Outro, que se propõe a promover uma maior empatia e tolerância com o outro.
"Como seria o mundo se pudéssemos enxergar pelos olhos dos outros?",
provoca o coletivo BeAnotherLab.
Além da Mostra, o Guritiba, voltado ao público infantil e juvenil, chega
à 10ª edição com mais de 32 mil espectadores, mantendo a iniciativa de
distribuir vale-ingressos e trabalhar em dois terrenos: no de espetáculos
abertos ao público e nas escolas, de peças exibidas gratuitamente.
Além de poder utilizar, no sistema de busca do site oficial, filtros com base em classificação etária, quem vai acompanhado da
família terá diversão garantida pelo segmento MishMash, que inclui shows de
mágica, malabarismo e comédia. Também participam do festival diversos
comediantes.
Em sua 27ª edição, o festival, que segue com a democratização da arte
entre seus principais motes, terá mais de 75 apresentações a céu aberto. A
maioria integra o Fringe, uma das ramificações do festival, também exemplo
dessa atenção a trocas que possam enriquecer e já bastante familiar aos
curitibanos. Praças, parques, ruas da cidadania, feiras, mercadões e casas de
leitura de Curitiba e região metropolitana acolherão a plateia em diversas
atrações com entrada franca.
Em sua abundante variedade de temas, que vai da dramaturgia infantil a
experimentações com sons utilizados em terapias alternativas, o Fringe também
se propõe a atingir assuntos mais delicados, como a violência contra a mulher e
o feminicídio, abordados em Espaço do Silêncio, de Nina Caetano, de Belo
Horizonte.
Outra opção intrigante preparada para o público é a performance
Percursos Afetivos, de Cadu Cinelli, do Rio de Janeiro. Quem quiser assistir
deve chegar de bicicleta, para acompanhar uma rota escolhida pelo artista para
a contação de histórias semificcionais.
Serviço
Os ingressos estão à venda pelo site www.festivaldecuritiba.com.br, pelo
aplicativo Festival de Curitiba 2018 e também em bilheterias instaladas no
Shopping Mueller e ParkShoppingBarigui. Os ingressos variam de gratuitos a até
R$ 70. Há 384 sessões grátis e em outras 138 funciona o sistema “pague o quanto
vale”, em que o público escolhe o quanto paga.
EBC