quinta-feira, 12 de maio de 2016

Feminismo e religiosidade marcam a trama de 'Chuva Não. Tempestade!'

Mulheres envolvidas com o mesmo homem passam a limpo suas histórias


A montagem aponta questões ligadas ao amor, à opressão feminina, à religiosidade e às convenções sociais (Foto: Divulgação/Priscila Prade)Montagem aponta questões ligadas ao amor e à opressão feminina (Foto: Divulgação/Priscila Prade)









Na peça 'Chuva Não. Tempestade!' duas mulheres se envolvem com o mesmo homem. A montagem parte desse conflito para apontar questões ligadas ao amor, à opressão feminina, à religiosidade e às convenções sociais. O espetáculo estreia nesta quarta-feira (11), no Teatro Eva Herz, em São Paulo.
Simone é uma empresária bem-sucedida e recebeu este nome porque sua mãe defendia os ideais feministas de Simone de Beauvoir. Já a cabelereira Teresa, uma mulher simples e de poucos recursos, recebeu da mãe religiosa o nome da santa Teresa D´Avila, pois acreditava que assim a filha teria uma vida abençoada.

Em comum, essas mulheres têm o amor pelo mesmo homem: Hugo. Simone o conheceu primeiro. Um ano depois, Teresa começa o relacionamento, mesmo sabendo da existência de Simone. Uma semana antes do casamento, Simone descobre Teresa. No dia da cerimônia, Simone vai ao salão de Teresa para se arrumar, numa clara tentativa de provocação.
A narrativa mescla lirismo e suspense (Foto: Divulgação/Priscila Prade)Narrativa mescla lirismo e suspense no encontro
entre mulheres (Foto: Divulgação/Priscila Prade)
Porém, uma chuva torrencial desaba sobre a cidade e as impede de sair do local. Presas, passam a limpo suas histórias num jogo onde não se sabe ao certo o que é ou não dito. Obstinada a conhecer essa mulher e desvendar mentiras e mistérios, Simone tenta manter a compostura fingindo não saber de nada.
– A cidade está sendo destruída pela chuva, mas parece que nada daquilo importa. O que interessa para elas é só aquele momento, o que estão vivendo. É como uma metáfora, uma certa apatia com relação a tudo que está acontecendo. A gente fica tão focado nos problemas, com as nossas coisas, que acaba não se preocupando com o que está ao nosso redor – conta o autor Franz Keppler.
A narrativa mescla lirismo e suspense, trazendo textos, pensamentos e referências às obras de Simone de Beauvoir e de Teresa D´Avila que contribuem para que o público reflita sobre a mulher e o seu papel na sociedade.

– O diferencial é que a gente trabalha no campo do real, do que se diz socialmente e daquilo que as pessoas pensam ou gostariam de dizer e não têm coragem. Minha função é dar voz a esse texto e asas para imaginação das atrizes para, juntos, criarmos e potencializarmos o que o texto propõe – explica o diretor Rafael Primot.
Da Globo teatro
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Dramaturgo, o autor transferiu para seus contos literários toda a criatividade, intensidade e dramaticidade intrínsecas à arte teatral. 

São vinte contos retratando temáticas históricas e contemporâneas que, permeando nosso imaginário e dia a dia, impactam a alma humana em sua inesgotável aspiração por guarida, conforto e respostas. 

Os contos: 
1. Tiradentes, o mazombo 
2. Nossa Senhora e seu dia de cão 
3. Sobre o olhar angelical – o dia em que Fidel fuzilou Guevara 
4. O lugar de coração partido 
5. O santo sudário 
6. Quando o homem engole a lua 
7. Anos de intensa dor e martírio 
8. Toshiko Shinai, a bela samurai nos quilombos do cerrado brasileiro 
9. O desterro, a conquista 
10. Como se repudia o asco 
11. O ladrão de sonhos alheios 
12. A máquina de moer carne 
13. O santuário dos skinheads 
14. A sorte lançada 
15. O mensageiro do diabo 
16. Michelle ou a Bomba F 
17. A dor que nem os espíritos suportam 
18. O estupro 
19. A hora 
20. As camas de cimento nu 

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A – LIVROS INFANTO-JUVENIS: 

I – Coleção Educação, Teatro e Folclore (peças teatrais infanto-juvenis): 

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Livro 8. Como é bom ser diferente 

III – Coleção Educação, Teatro e Democracia (peças teatrais infanto-juvenis): 

IV – Coleção Educação, Teatro e História (peças teatrais juvenis): 

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VI – ThM-Theater Movement: