Fachin tem dados da
Lava Jato sobre o Judiciário
O ministro do
Supremo Tribunal Federal Edson Fachin tem, sob sua guarda, termos de delação
premiada da Odebrecht que envolvem integrantes de diversas esferas do
Judiciário, de acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
Os documentos,
ainda sigilosos, contêm informações prestadas por delatores da empreiteira
sobre nomes da Justiça e de alguns de seus parentes, e estão entre os 25
pedidos de inquérito formulados pela Procuradoria-Geral da República que ainda
não foram divulgados pelo relator da Lava Jato no STF.
Ainda segundo a
coluna, os documentos já estariam causando desconforto no STJ e no TCU, por
exemplo.
Para manter a
segurança do ministro, a relatoria da Operação Lava Jato fez com que Fachin
mudasse não só seus hábitos pessoais, como também o esquema de compartilhamento
de informações dentro de seu gabinete.
Ministro guarda informações sobre delações contra
membros do Judiciário
A segurança da
corte também ampliou o esquema de proteção a Fachin em áreas públicas, como
aeroportos. O magistrado agora só embarca em aeronaves direto na pista de decolagem,
sem circular pelos saguões.
Seu apartamento em
Brasília e sua residência em Curitiba também tiveram os serviços de proteção
revisados e ampliados.
O Estado do
Maranhão