Luís Roberto Barroso, em sua entrevista à Folha de
S. Paulo, defendeu a PEC 241:
“A responsabilidade fiscal não tem ideologia. O
Estado não pode gastar mais do que arrecada porque os juros sobem, gera
inflação, e isso penaliza os mais pobres (…).
A disputa não deve ser contra a PEC. E sim na
discussão do orçamento, que não existe no Brasil. É nela que o país define suas
políticas públicas e faz as suas escolhas trágicas”.
Ele defendeu também o corte nos salários do Judiciário:
“Eu sou contra todos os interesses corporativos,
inclusive os do Judiciário, inclusive todos os penduricalhos que os juízes
ganham.
É preciso diminuir o Estado. Não há alternativa.
Vamos precisar de menos Estado, menos oficialismo, mais República. E talvez até
um pouco de capitalismo, que aqui vive de financiamento público e reserva de
mercado.
O modelo no Brasil não é propriamente capitalista.
É um socialismo para ricos”.
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Como a questão do "Vamos precisar de menos Estado, menos oficialismo, mais República" é tratado por Shakespeare. Veja aqui.
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