É uma modalidade de teatro de bonecos que agregou as características do espetáculo onírico, da improvisação e do humor cáustico - heranças da commedia dell’arte de origem italiana - e que mergulha no universo das comunidades, resgatando seus valores e tradições culturais, mobilizando suas populações para que consigam identificar seus problemas estruturais, de modo que, compreendendo-os, possam solucioná-los de uma forma solidária e participativa.
O Teatro Popular de Bonecos Mané Beiçudo – TBMB - possibilita que a arte se incorpore ao cotidiano das pessoas; e os problemas concretos, os vivenciados no dia a dia sejam processados através de um tipo de reflexão “crítico-lúdica” que só o teatro consegue disponibilizar.
A reflexão crítica é um componente inerente a qualquer processo sustentável de transformação social. Sua estruturação científica, muitas vezes, a reveste de um formalismo hermético de difícil apropriação por parte das camadas populares. Esta é a razão da criação desta nova categoria, a reflexão “crítico-lúdica”, modalidade de retorno do pensamento sobre si mesmo, com vista a examinar mais profundamente o problema, abordando-o sempre sob o viés da cultura e das manifestações artísticas locais. No que se constitui em estratégia para que a comunidade exerça a reflexão e o raciocínio lógico sem abrir mão do prazer, alquebrando a sisudez dos procedimentos acadêmicos.
Por suas características intrínsecas, o Teatro de Bonecos Mané Beiçudo pode mesmo – no limite - se apresentar sem os bonecos porque a substância é a participação popular através do teatro, e pode ser que a comunidade estabeleça a opção de empregar a tecnologia prescindindo dos títeres, enfatizando a performance corporal dos atores ou, quem sabe, destacando a linguagem circense ou outras facetas do universo cênico.
Todavia, em sua manifestação mais completa, para que o TBMB se manifeste em inteiro teor, com toda a dimensão e expressividade que dele emana, há que se efetuar uma completa interação entre o teatro de atores expostos e o teatro de bonecos, entre os Espetáculos Satélites e o Espetáculo Mestre (novas categorias aqui preconizadas), entre os bonecos gigantes e os diminutos bonecos de luva, entre o teatro de rua e o teatro conformado na empanada, entre o resgate das manifestações artístico-culturais locais e a identificação e o processamento dos problemas objetivos da comunidade.
Desde a idade média, diversos estudiosos e encenadores têm realizado experiências e elaborado princípios que procuram conduzir a um teatro mais abrangente, que enseje maior aproximação entre os atores e a platéia. Alguns sugeriram mesmo a supressão da platéia partindo do pressuposto de que todos seriam transformados em atores. Outros, como Meyerhold, buscaram elementos na rua e no circo para aprofundar a interação. O fato é que um teatro que resgate as origens dionisíacas , as grandes festas carnavalescas em que o povo exerça intensa participação - ao invés de se comportar como espectador passivo - é um objetivo que vem de muito. Um objetivo também perseguido pelo TBMB.
Adotando um desenho estrutural que remonta a Plauto, Terêncio e à Commedia dell’arte, o Mané Beiçudo incorporou outras características e princípios, como seu arranjo produtivo exclusivo que radicaliza, ao limite, no ponto de distensão:
· a interação entre atores e espectadores, estimulando a platéia a intervir – de forma criativa e planejada – no universo cênico, como estratégia para qualificar seus processos de intervenção na realidade concreta. Desta forma os conteúdos são direcionados a promover uma participação-cidadã, destacando valores e princípios como a radicalização da democracia, a justiça econômica e social e a capacidade de promover intervenções individuais e coletivas na realidade local;
· a estética, direcionada à tradução das expressões culturais oriundas do imaginário popular, das tradições e dos valores locais;
· a instituição dos momentos de produção Ex-Ante, Ex-Cursus e Ex-Post - no que se denomina Fábrica Mané Beiçudo - estabelecendo uma ação continuada numa concepção do Espetáculo Permanente, sempre aberto, suscetível e ávido por inovações;
· a tecnologia de produção de bonecos, direcionada a valorizar a matéria prima disponível e abundante no local;
· a tecnologia de produção da dramaturgia, disponível para que a comunidade exercite a criação e a produção coletiva. Originando-se de uma questão problematizada, de uma situação-problema que impacta negativamente a comunidade, o texto dramático é estruturado.
O Teatro Popular de Bonecos Mané Beiçudo – TBMB - possibilita que a arte se incorpore ao cotidiano das pessoas; e os problemas concretos, os vivenciados no dia a dia sejam processados através de um tipo de reflexão “crítico-lúdica” que só o teatro consegue disponibilizar.
A reflexão crítica é um componente inerente a qualquer processo sustentável de transformação social. Sua estruturação científica, muitas vezes, a reveste de um formalismo hermético de difícil apropriação por parte das camadas populares. Esta é a razão da criação desta nova categoria, a reflexão “crítico-lúdica”, modalidade de retorno do pensamento sobre si mesmo, com vista a examinar mais profundamente o problema, abordando-o sempre sob o viés da cultura e das manifestações artísticas locais. No que se constitui em estratégia para que a comunidade exerça a reflexão e o raciocínio lógico sem abrir mão do prazer, alquebrando a sisudez dos procedimentos acadêmicos.
Por suas características intrínsecas, o Teatro de Bonecos Mané Beiçudo pode mesmo – no limite - se apresentar sem os bonecos porque a substância é a participação popular através do teatro, e pode ser que a comunidade estabeleça a opção de empregar a tecnologia prescindindo dos títeres, enfatizando a performance corporal dos atores ou, quem sabe, destacando a linguagem circense ou outras facetas do universo cênico.
Todavia, em sua manifestação mais completa, para que o TBMB se manifeste em inteiro teor, com toda a dimensão e expressividade que dele emana, há que se efetuar uma completa interação entre o teatro de atores expostos e o teatro de bonecos, entre os Espetáculos Satélites e o Espetáculo Mestre (novas categorias aqui preconizadas), entre os bonecos gigantes e os diminutos bonecos de luva, entre o teatro de rua e o teatro conformado na empanada, entre o resgate das manifestações artístico-culturais locais e a identificação e o processamento dos problemas objetivos da comunidade.
Desde a idade média, diversos estudiosos e encenadores têm realizado experiências e elaborado princípios que procuram conduzir a um teatro mais abrangente, que enseje maior aproximação entre os atores e a platéia. Alguns sugeriram mesmo a supressão da platéia partindo do pressuposto de que todos seriam transformados em atores. Outros, como Meyerhold, buscaram elementos na rua e no circo para aprofundar a interação. O fato é que um teatro que resgate as origens dionisíacas , as grandes festas carnavalescas em que o povo exerça intensa participação - ao invés de se comportar como espectador passivo - é um objetivo que vem de muito. Um objetivo também perseguido pelo TBMB.
Adotando um desenho estrutural que remonta a Plauto, Terêncio e à Commedia dell’arte, o Mané Beiçudo incorporou outras características e princípios, como seu arranjo produtivo exclusivo que radicaliza, ao limite, no ponto de distensão:
· a interação entre atores e espectadores, estimulando a platéia a intervir – de forma criativa e planejada – no universo cênico, como estratégia para qualificar seus processos de intervenção na realidade concreta. Desta forma os conteúdos são direcionados a promover uma participação-cidadã, destacando valores e princípios como a radicalização da democracia, a justiça econômica e social e a capacidade de promover intervenções individuais e coletivas na realidade local;
· a estética, direcionada à tradução das expressões culturais oriundas do imaginário popular, das tradições e dos valores locais;
· a instituição dos momentos de produção Ex-Ante, Ex-Cursus e Ex-Post - no que se denomina Fábrica Mané Beiçudo - estabelecendo uma ação continuada numa concepção do Espetáculo Permanente, sempre aberto, suscetível e ávido por inovações;
· a tecnologia de produção de bonecos, direcionada a valorizar a matéria prima disponível e abundante no local;
· a tecnologia de produção da dramaturgia, disponível para que a comunidade exercite a criação e a produção coletiva. Originando-se de uma questão problematizada, de uma situação-problema que impacta negativamente a comunidade, o texto dramático é estruturado.
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A arte de escrever bem
Escrever é uma necessidade vital, um fundamento sem o qual a comunicação perde em substância.
Os desafios do dia a dia exigem intensa troca de mensagens, seja nas redes sociais, seja nas corporativas: relacionamentos pessoais, correio eletrônico, elaboração de projetos e relatórios, participação em concursos e processos seletivos, negociações empresariais, tratados corporativos, convenções políticas, projetos literários... Tarefas que se tornam triviais, textos que se tornam mais adequados e elegantes quando as técnicas para a elaboração da redação criativa se encontram sob inteiro domínio. E não é só. Escrever está umbilicalmente vinculado à qualidade de vida, à saúde, ao bem-estar.
É o que comprova estudo realizado pela Universidade de Auckland, na Nova Zelândia. Os pesquisadores chegaram à conclusão que a prática da escrita atua na redução dos hormônios vinculados ao estresse, melhora o sistema imunológico, auxilia na recuperação do equilíbrio físico e emocional.
Este livro disponibiliza uma exclusiva metodologia para a elaboração do texto criativo. Destina-se aos que tenham interesse em aprimorar a expressão através da escrita: trabalhadores e servidores públicos, gestores que atuam nos setores privado e estatal, empresários e empreendedores, lideranças políticas e sociais, professores e estudantes, sem perder de vista as pessoas comuns, o público em geral, porque qualificar as formas de interagir com o outro deve ser um objetivo estratégico acolhido por todos.
A utilização da técnica ‘Moving Letters’ possibilita que a atividade ‘escrever bem’ se coloque ao alcance de qualquer um. O método, ancorado nos princípios do planejamento estratégico – de maneira gradual e progressiva – conduz o leitor pelos universos que podem levá-lo à carreira de escritor. Caso a opção seja escrever um livro, por exemplo, a metodologia auxilia na definição dos temas, na estruturação das tramas, na caracterização das personagens, na coesão do enredo, na consistência dos conflitos, na lapidação do texto, desenvolvendo as habilidades necessárias para a elaboração da adequada escritura.
Fluência à escrita e qualidade à redação são as molas propulsoras que impulsionam o livro, são os objetivos possibilitados pela aplicação da metodologia. Como fundamento, um tripé harmoniosamente organizado: a linguística, a estruturação e análise do discurso e as técnicas de elaboração de textos criativos.
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