O cineasta Quentin Tarantino estreará seu filme
"Once Upon a Time in Hollywood" em 26 de julho de 2019, duas semanas
antes da data original do seu lançamento, que estava previsto para 9 agosto de
2019, informou nesta quarta-feira o site da revista especializada "The
Hollywood Reporter".
Com esta
mudança, a produção protagonizada por Brad Pitt e Leonardo DiCaprio já não
estreará no aniversário de 50 anos do assassinato da atriz Sharon Tate, um
crime que faz parte do argumento deste filme.
No elenco
estelar desta produção aparecerão também Al Pacino, Margot Robbie, Burt
Reynolds, Damian Lewis, Emile Hirsch e Dakota Fanning.
"É uma
história que acontece em Los Angeles em 1969, no apogeu da Hollywood hippie. Os
dois protagonistas são Rick Dalton (DiCaprio), uma antiga estrela de westerns
televisivos, e seu dublê Cliff Booth (Pitt). Os dois têm problemas para
triunfar em uma Hollywood que já não reconhecem. Mas Rich tem uma vizinha muito
famosa... Sharon Tate", antecipou Tarantino em março.
Tate, esposa
do diretor Roman Polanski, foi uma das nove pessoas que morreram nas mãos de
Charles Manson e a seita "A Família", cujos crimes comoveram a
sociedade americana e marcaram simbolicamente um ponto à parte na contracultura
dos anos 60.
Manson foi
condenado a prisão perpétua e morreu em 19 de novembro do ano passado aos 83
anos.
Pitt e
DiCaprio já trabalharam com Tarantino; o primeiro participou de "Bastardos
Inglórios" (2009), enquanto o segundo atuou em "Django Livre"
(2012).
"Trabalhei
neste roteiro durante cinco anos e vivi no condado de Los Angeles a maior parte
da minha vida, incluindo 1969, quando tinha sete anos. Estou muito emocionado
em contar esta história de um Los Angeles e de uma Hollywood que já não
existem", acrescentou Tarantino.
"Once
Upon a Time in Hollywood" será o primeiro filme do diretor que não contará
com o apoio do produtor Harvey Weinstein, que apostou nele desde "Cães de
Aluguel", mas cuja reputação na indústria audiovisual afundou depois que
dezenas de mulheres lhe acusaram de diferentes episódios de abuso sexual.
EFE