Janet Jackson (Foto: REUTERS/Steve Marcus) |
Janet Jackson revelou que travou uma "intensa"
batalha contra a depressão durante seus 30 anos, que relacionou com um complexo
de inferioridade infantil, com o racismo e com o sexismo.
Em
um ensaio para a mais recente edição da "Essence", uma revista
dirigida a mulheres afro-americanas, a estrela do pop de 52 anos também disse
que experimentou a alegria depois de dar à luz seu primeiro filho em 2017.
Mas
a cantora, que se tornou uma estrela aos 20 anos com sua mistura de hip-hop e
música pop, além de suas espetaculares coreografias em suas atuações ao vivo,
disse que seus 30 foram "anos difíceis".
"A
luta foi intensa. Poderia analisar a origem da minha depressão
eternamente", disse, segundo trechos divulgados nesta quarta-feira (20).
"A
baixa autoestima poderia ter suas raízes em sentimentos de inferioridade da
infância. Poderia estar relacionada com não cumprir com padrões impossivelmente
altos. E, é claro, sempre existem os problemas sociais do racismo e do
sexismo", disse.
"Coloque
tudo junto e a depressão é uma condição tenaz e aterrorizante. Felizmente,
encontrei o meu caminho para atravessá-la".
A
irmã mais nova de Michael Jackson, que também lutou contra a depressão e a
ansiedade, retornou com um álbum em 2015 e depois suspendeu sua turnê
abruptamente.
Então
deu à luz seu primeiro filho, Eissa, e pouco depois anunciou sua separação do
pai da criança, seu terceiro marido, Wissam Al Mana, um magnata do Catar.
A
"Essence" anunciou que Jackson comandará um festival patrocinado pela
revista no mês que vem em Nova Orleans.
Também
tocará em julho no Panorama Music Festival, um show em Nova York a cargo dos
promotores do Coachella, principal festival da Califórnia.
AFP