Esta técnica surgiu na França, no final do século XIX. Naquela época a técnica consistia em criar uma massa de modelar utilizando uma mistura de papelão pisado, cola ou farinha de trigo e alume. A massa originada do processo logo se mostrou excelente matéria prima para a criação de peças em relevo.
Hoje o processo que utiliza massa de papel para a fabricação de bonecos é bastante comum, e ganhou a preferência dos bonequeiros em virtude principalmente do custo e da facilidade.
Veja como é simples.
Pique o papel em pequenos pedaços, misture com uma xícara de água e leve ao liquidificador. Quando a mistura se apresentar uma massa homogênea, retire do liquidificador e pressione com vigor para retirar o excesso de água.
Quando desejamos confeccionar o boneco com a massa branca, basta levar ao liquidificador somente papel branco.
Mas se desejamos a massa na cor que ficará o boneco, então picamos papel da cor correspondente: marrom, preto, azul,...
Para que a massa adquira cores mais vivas e fortes, no momento em que acionamos o liquidificador, acrescentamos anilina ou algumas gotas de corante de pintura de parede.
Caso prefira o boneco com uma textura bem rústica, enquanto estiver batendo a mistura no liquidificador, acrescente pequenos gravetos e folhas secas. O efeito será surpreendente.
Esfarinhamos a massa de papel umedecida, misturamos cola branca ou farinha de trigo, um pitadinha de fungicida e está pronta a matéria prima que utilizaremos para modelar a cabeça de nosso boneco.
A partir deste momento vale a sua criatividade. Aproveite o material e crie muitas peças. Concluída a escultura da cabeça, pintamos com tinta de cor branca. Tão logo seca, aplicamos os cabelos e passamos a camada de tintura definitiva.
A fabricação de bonecos utilizando a técnica do papel maché ocorre muito frequentemente no teatro popular de bonecos Mané Beiçudo. Não tanto quanto as técnicas construtivas que trabalham com materiais mais leves, como o isopor e a cabaça.
Antônio Carlos dos Santos, criador da metodologia de Planejamento Estratégico Quasar K+ e da tecnologia de produção de teatro popular de bonecos Mané Beiçudo.
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