Anne Frank e seu alter ego Kitty ganham vida na animação de Ari Folman |
Exibido em Cannes, filme do israelense Ari Folman sobre o diário da menina judia perseguida pelos nazistas também aborda antissemitismo e xenofobia nos dias de hoje. Longa gira em torno de amiga imaginária de Anne.
O
Diário de Anne Frank, um repositório dos sonhos e esperanças de uma jovem judia
ao se esconder dos nazistas em Amsterdã durante a Segunda Guerra Mundial, foi
adaptado para um filme vencedor do Oscar cerca de uma década depois de sua
publicação em 1947. Quase 75 anos depois, a história foi repensada novamente
para o cinema – desta vez, como um filme de animação que provocou grande
impacto em sua estreia na semana passada no Festival de Cannes.
Desta
vez, a história se concentra em Kitty, a amiga imaginária de Anne Frank e alter
ego a quem a autora dedicou seu diário. Situado na Amsterdã atual e em outras
partes da Europa, Where is Anne Frank (ainda sem título no Brasil) envolve a
busca de Kitty por Anne Frank e suas reflexões sobre o conteúdo do diário. Mas
se trata também de um romance, uma história de aventura, a história de uma
adolescente espirituosa que ama a vida, que admira sua irmã Margot e que muitas
vezes entra em conflito com sua mãe.
Emergindo
na Europa atual 75 anos depois de sua personagem ter sido concebida, Kitty
conhece outros jovens fugindo de conflitos e correndo perigo. "Isso faz
Kitty se lembrar de Anne e do fato de que Anne não teve a oportunidade de fugir
durante seu tempo relativamente curto na clandestinidade", observou o
diretor israelense Ari Folman, indicado ao Oscar por Valsa com Bashir, de 2008,
uma animação sobre a Guerra do Líbano. "Essa experiência transforma Kitty
em uma ativista. Ao mesmo tempo, ela percebe seu poder de promover um movimento
pelos direitos infantis."
Um projeto de longa data
O
Anne Frank Fonds Basel, fundado em Basel após a guerra pelo pai de Anne, Otto
Frank, abordou Folman há oito anos com a ideia do filme de animação.
"Eles
estavam procurando uma nova forma de contar a história do Holocausto",
disse o diretor, que é filho de sobreviventes de Auschwitz. "Então surgiu
a ideia de ressuscitar Kitty no papel principal e torná-la a protagonista do
filme, como narradora."
A
animação foi considerada o meio mais eficaz para atrair uma nova geração e
comunicar as relações entre o Holocausto, a discriminação e o antissemitismo.
"Hoje,
vemos populismo, extremismo de direita, até fascismo e, definitivamente,
racismo e xenofobia em vários países", disse a produtora Jani Thiltges.
"Não acredito que um filme possa mudar alguma coisa, mas acredito que é
importante que, como cineastas, façamos de tudo para realizar nossa esperança
de que os filmes tenham um papel na reintrodução de uma atitude mental e
política diferente."
Adolescentes como público-alvo
A
diretora artística do filme, Lena Grubman, disse que o uso da animação visa
tornar o filme "mais acessível" a uma geração de crianças crescidas
com a internet e que talvez tenham menos probabilidade de ler o livro.
O
mesmo público também é atraído através de vinhetas humorísticas da cultura pop,
como quando o cantor pop Justin Bieber aparece no Museu de Anne Frank. O filme
também apresenta uma trilha sonora animada da sul-coreana Karen O, da banda
Yeah Yeah Yeahs.
Apesar
da trama devastadora, trata-se de um filme que, em última análise, deve ser
apreciado por adolescentes. A produção – a primeira a contar a história de Anne
Frank inteiramente em desenhos – emprega um estilo de animação vívido para
atrair o espectador para a história. Para isso, foram utilizadas 159 mil
ilustrações criadas em 15 países.
O
resultado final foi elogiado pela crítica. "Kitty, a amiga imaginária a
quem é dirigido o diário de Anne Frank, salta da página numa versão de caneta e
tinta de uma menina de carne e osso no [filme] de Ari Folman", escreveu a
revista Hollywood Reporter.
Reflexões contemporâneas sobre jovens refugiados
Empregando
sequências no presente, que se passam no Museu de Anne Frank, em Amsterdã,
misturadas com o passado, em que Kitty mantém conversas com Anne, o longa
aborda especialmente a luta contemporânea de jovens refugiados fugindo de
conflitos.
Armada
com o diário de Anne Frank, Kitty recebe ajuda de seu amigo Peter, que
administra um abrigo secreto para refugiados ilegais. Juntos, eles reconstituem
a vida de Anne e sua família em seu esconderijo até o fim trágico, quando ela
se torna mais uma vítima do Holocausto.
"[Kitty]
também descobre a situação atual na Europa, inundada com refugiados de todo o
mundo fugindo de zonas de guerra", conta Ari Folman.
Desiludida
com as injustiças sofridas pelas crianças refugiadas, Kitty quer cumprir a
missão de Anne e dar esperança às gerações futuras.
"Após
descobrir que Anne havia morrido e encontrar a pedra com seu nome no [campo de
concentração de] Bergen-Belsen, Kitty escreve uma carta e promete realizar o
sonho de Anne de salvar todas as pessoas que possam ser salvas", diz
Folman. "E ela promete realizar o sonho de Anne de se apaixonar. É uma
espécie de juramento de amizade entre as duas meninas."
Por Stuart Braun, Deutsche Welle
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