Uma supernova consiste, de modo resumido, na poderosa explosão de uma estrela e tem como consequência o surgimento de algo novo no espaço. Sob a gravidade da Terra, entre as paredes do MAM, uma detonação criativa está prestes a acontecer, e o nome “Supernova” não soou exagerado aos curadores do museu na hora de batizá-la.
Trata-se de um projeto inédito, cujo
mote principal é levar para dentro da instituição artistas visuais de
diferentes regiões, idades e gêneros, num esforço para tornar ainda mais plural
o que é exibido nas galerias.
“Supernova” foi anunciado já com quatro
nomes que vão expor em sequência. Começa com Ana Clara Tito, artista de Bom
Jardim, na Região Serrana do Rio, que abre a sua mostra “O que se degrada segue
em frente”, no próximo dia 9. Em seguida, estão a goiana Sallisa Rosa, em
novembro; a maranhense Militina Garcia Serejo, em março do ano que vem; e a
amazonense Uýra Sodoma, em setembro do mesmo ano.
“Alguns desses artistas ainda não
aparecem tanto nas galerias ou pouco circulam fora das suas cidades. Também não
tiveram individuais em uma grande instituição como o MAM”, descreve Beatriz
Lemos, que assina a curadoria ao lado dos diretores artísticos do museu, Keyna
Eleison e Pablo Lafuente. “Ao escolhermos os nomes, pensamos nas múltiplas
geografias. Afinal, nos interessam as diferentes narrativas de Brasil. Não
podemos cair na cilada do ‘eixo’ e trabalhar apenas com nomes do Rio e de São
Paulo.”
A presença da professora de História
Militina Serejo entre os nomes anunciados traduz bem a densidade da proposta.
Diferentemente dos demais artistas, que já deixaram um rastro de sua produção
no Google e nas redes sociais, ainda não há esse tipo de informação associada
às suas obras no ambiente virtual. Será também a primeira vez em que vai exibir
seus trabalhos fora do Maranhão. Aos 59 anos, ela mora na comunidade quilombola
de Mamuna, onde nasceu, e despertou a curiosidade de turistas pela maneira como
ornamenta a própria casa. Salvos os eletrodomésticos, a artista preenche os
espaços com materiais encontrados na natureza local, como raízes do mangue,
ossos de baleia e espinhas de peixe, juntamente com objetos artesanais que
guardam a tradição da comunidade. É o caso de cuias de cascos e abanadores.
Militina enxerga essa produção como uma
espécie de memorial do quilombo e chama as matérias-primas de “relíquias”.
Exibir suas obras no MAM, portanto, lhe soa oportuno. “Quero mostrar que o
quilombo não é um local abandonado, de sofrimento, como as pessoas pensam”,
diz. “É um ambiente de respeito e dignidade. Precisamos valorizar o que os
antepassados nos deixaram.” Essas palavras ecoam, de certa forma, ideias de
outras participantes do projeto, como Sallisa Rosa. A memória também será a
tônica de sua exposição, “América”. A artista adianta que pretende relacionar a
história do continente a de sua avó. “Vou trabalhar com a memória, mas também
com o esquecimento.”
Ainda que a pluralidade geográfica seja
uma preocupação, a distância entre os participantes e o MAM não se mede apenas
por quilômetros. Ana Clara Tito, que estudou na Escola Superior de Desenho
Industrial da Uerj e atualmente mora na Gamboa, afirma que, antes de ser
convidada para o “Supernova”, enxergava o museu como “uma cápsula
impenetrável”. “É um espaço que a minha geração de artistas negros e
periféricos não frequenta muito”, diz a jovem, de 28 anos. “A primeira vez em
que acessei as galerias já foi para uma visita técnica para montar a mostra.”
Parte das obras de Ana Clara usa
fragmentos da construção civil para abordar “as transformações subjetivas da
vida e a relação entre o corpo humano e o espaço que o humano cria para abrigar
esse corpo”. Recentemente, ela realizou uma ação no próprio MAM em que dobrou
10 varas de vergalhão de 12 metros cada, as quais estarão expostas na sua
individual. “Eu dobrei 120 metros em uma hora e meia”, descreve. Encurtar
distâncias é urgente.
Eduardo Vanini, O Globo
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