domingo, 31 de janeiro de 2016

Educação e teatro rimam com democracia?


Participação & Democracia II

A maioria dos projetos governamentais destinados à educação, ressente a ausência -quando não graves distorções, de um componente extremamente importante para a viabilização de empreendimentos que atendam às justas demandas da população: a participação comunitária.

As palavras "participação" e "transparência" talvez sejam as mais presentes nos manifestos de todas as correntes políticas. Foram emolduradas, se volatizaram e hoje guardam significados distorcidos para as camadas populares.

Conforme seja o período histórico, a participação popular assume uma nova faceta. O populismo de Vargas foi a caracterização mais latente do paternalismo que concebe o governo como o senhor absoluto das soluções; relegando às comunidades um papel abominavelmente passivo.

Na década de 60, os próprios Centros de Cultura Popular da União Nacional dos Estudantes incorreram no equívoco de considerar o povo mero receptor, nunca emissor ou fonte do saber. Mas foi na década de 70 que o quadro se deteriorou. A ditadura reinante cerceava as possibilidades de discussões. Aventar soluções alternativas, que fugissem ao padrão estabelecido, significava descortinar uma realidade de perseguições, exílios, desterros quando menos.

É deste período os procedimentos metodológicos que, primavam pela externa centralização. Os projetos eram calhamaços enciclopédicos que despencavam nas unidades da federação, praticamente concluídos. Os recursos financeiros já chegavam aos municípios com aplicação determinada. Se a cidade passasse por um surto de meningite, os recursos chegavam para urbanização. Se o prefeito municipal era ignorado na eleição de prioridades o que dizer das comunidades?!

Mais absurdo é quando se verifica que esta concepção político-metodológica era estimulada pelas próprias agências internacionais de fomento ao desenvolvimento.

Foi o reinado dos tecnocratas, dos gabinetes refrigerados, das soluções artificiais que desconheciam as comunidades locais. A ditadura política na estrutura estatal atendia pelo nome de centralismo.

Sucateado, o estado brasileiro ainda amarga os efeitos da ineficácia. Autoritário, perdulário, impermeável aos avanços da sociedade, segue como um mamute, impassível ao seu destino de dar guarida às transformações necessárias, incapaz de se assumir instrumento do desenvolvimento e do progresso. Este cenário traz resultados trágicos para a educação e os sistemas de ensino.

Se a "centralização" constitui o cerne das ditaduras, a "descentralização" é o esteio das democracias. O esteio, porque a alma da democracia "se chama participação".

Participação enseja desprendimento, discussões, questionamento de paradigmas. Participação é a palavra que melhor expressa o âmago da democracia. Democracia sem participação é corpo sem alma, peixe fora d'água.

Por outro lado, "participação" é um incômodo descomunal à burocracia, ao estabelecido. Participação enseja movimento, dinâmica criatividade, hedionda heresia para a burocracia corporativa. E ainda, é um insumo vital.

Relatórios do Banco Mundial registram que, dos recursos aplicados pelo mundo, 80% dos projetos não lograram êxito devido à ausência do componente "participação comunitária".

Tais indicadores levaram o BIRD a redefinir seus critérios de financiamento, passando a exigir o componente nos projetos em análise.

Se a necessidade de incorporar aos projetos governamentais a questão da participação popular já é um consenso universal; resta então um exercício, não tão simples, de encontrar a metodologia mais adequada para tornar este processo efetivo, verdadeiro, e não figura de retórica, modismo momentâneo. Pois infelizmente é o que vem ocorrendo. Sob o rótulo de "participação” se promovem distorções, aleivosias e tantas outras invencionices, menos interação governo-comunidade.

É aqui que pesquisas e investimentos em educação são imperativos.

Politicamente o que tem sido perseguido é o incontinente atrelamento, a manobra, a cooptação de lideranças populares com objetivos eleitoreiros.

Tecnicamente se promove um massacre cultural, como os de período de guerra declarada, quando o dominador impõe seus valores, restando ao vencido a sobrevivência vegetativa, onde inexiste a identidade, o livre arbítrio, o conhecimento crítico. Pura catequese, a antítese da educação.

A formação acadêmica lega aos técnicos o conhecimento científico, auto-suficiente, onipotente e onipresente; antagônico ao conhecimento empírico, popular. Com este paradigma os agentes governamentais ignoram o potencial de criatividade que emana das camadas populares. É este potencial inesgotável que faz com que o povo sobreviva por séculos de literal desgoverno, particularmente nas áreas de saúde e educação.

O saber popular é visto com desdém, ironia, sarcasmo, e tido mesmo como a fonte dos problemas sociais.

Convenientemente o stabilishment é então absolvido e adentra o paraíso.

O máximo que permitem é legar ao povo - na fase de execução do projeto - a atuação como mão de obra não (ou sub) remunerada. É a famosa contribuição ou contrapartida da comunidade.

Participar das demais fases do projeto, do planejamento, da eleição de prioridades é pecado capital a ser purgado na fogueira do Santo Ofício.

A participação da comunidade nos projetos governamentais deve assumir nova dimensão. Deve iniciar com a modernização do Estado, passar por sua democratização e culminar na adoção da comunidade como sujeito de todo o processo.

Assim, o conhecimento científico não está acima e nem é melhor que o conhecimento popular. Está ao lado. Complementam-se. São verso e reverso da mesma moeda.

O técnico passa então a utilizar seu conhecimento não para unilateralmente impor soluções, e sim para estimular a comunidade a interagir e participar, resultando desta dinâmica a solução ideal da perfeita união dos conhecimentos, vivências e experiências.

Este é o jogo da democracia, o que estabelece regras honestas e harmônicas para com a comunidade, o jogo que aprofunda a relação estado cidadão.

Sem discriminação de qualquer ordem, o processo de planejamento, execução, avaliação e retro-alimentação, passa agora a contar em todas as suas etapas com as organizações comunitárias, formais e informais, ecléticas e religiosas, econômicas, sociais, políticas e culturais.

É uma tarefa e tanto. Um justo desafio para os que lutaram e conquistaram a democracia política; e que agora almejam a democratização do Estado, com plena participação popular. Investindo persistente e progressivamente em educação.

Artigo de Antônio Carlos dos Santos publicado no Jornal do Cerrado da Universidade Estadual de Goiás

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sábado, 30 de janeiro de 2016

O que tem a ver Cultura e Democracia?

Educação, gestão e democracia II

A palavra democracia já se popularizou entre nós. Tornou-se parte do vocabulário popular, se incorporando ao cotidiano das pessoas. Se por um lado esta situação representa um avanço expressivo, dado que qualquer que seja o significado adotado, falar em democracia sempre será oxigenar o ambiente político; por outro pode encerrar certa hipocrisia, um invólucro bem produzido para escamotear formas mais sutis de opressão e dominação. Quem não se lembra que a parte da Alemanha assumidamente bucocrático-comunista do período muro de Berlim se denominava pomposamente “democrática”?

De origem grega, a palavra democracia na realidade encerra uma multiplicidade de significados ditados sobretudo pela teoria política, ou mais apropriadamente pelas idiossincrasias circunstanciais. Originalmente significa uma forma de governo caracterizada pelos cidadãos exercerem diretamente o poder de decisão, quando prevalece a maioria.

Mas mesmo a maioria grega era bastante relativa, pois dela se excluíam as mulheres e a esmagadora maioria da população escrava.

O crescimento das cidades e a explosão demográfica ensejaram a modernização do estado e as necessárias adaptações foram tomando forma, de sorte que da democracia direta passamos para a democracia representativa, quando o exercício da decisão se processa através de representantes preliminarmente eleitos.

No Brasil, a história democrática é caracterizada por idas e vindas - infelizmente mais vindas que idas. Momentos de expansão – vezes acelerados - revezando com outros letárgicos e sonolentos. Longos períodos de obscurantismo e opressão cedendo uma fração do tempo aos frágeis, curtos e efêmeros períodos das liberdades.

Desde a proclamação da república já tivemos sete cartas magnas. Sete constituições, o que registra nossa extrema vulnerabilidade e o quanto nosso ordenamento legal é volátil.

Os limites da constituição imperial de 1824 estavam mais que evidentes quando estabeleceram inamovíveis vinculações do exercício dos direitos políticos ao nível de renda dos cidadãos, uma forma nada sutil de excluir a maioria da população do processo de participação institucional. Como que para redimir a tendência ultra-elitista, a constituição de 1891 se volta para outra direção, garantindo alguns direitos, assegurando a representação das minorias e instituindo o sufrágio universal masculino. Mas manteve os analfabetos, mendigos, soldados e religiosos ao largo desta importante conquista política e social.

Decorre daqui, portanto, dois problemas que de certa forma perduram até a atualidade.

O primeiro é que o voto aberto, nas condições em que foi estabelecido, permitiu a manipulação eleitoral, o voto de cabresto e o coronelismo, que de certa forma – assumindo formatos mais sofisticados – ainda dominam o panorama político em vários rincões do país.

E o segundo é que a falta de justiça eleitoral independente depositou nas mãos do governo o reconhecimento dos deputados eleitos.

No ano de 1934 surge uma nova constituição, inspirada na alemã, e que incorpora a Justiça do Trabalho e outras conquistas trabalhistas.

Se sete foram as constituições, as intervenções militares foram nove, testemunhando nossa cultura autoritária e a onipresença dos quartéis.

Quando lançamos o olhar sobre o conjunto dos mandatários da nação, percebemos que dos trinta e três presidentes brasileiros, dez não completaram o mandato. Destes dez, quatro foram depostos por golpes, três morreram, e um sofreu impeachment.

Do total dos presidentes brasileiros é curioso observar que apenas quinze foram escolhidos pelo voto direto, portanto menos da metade.

Mas a história política brasileira mostra um outro viés: a utilização do eleitorado como massa de manobra das elites dirigentes. Esta situação chegou a tal grau que, durante a república velha, apenas 3% dos que poderiam votar eram chamados a colocar o voto na urna.

Em contrapartida, mais recentemente foi a opinião pública que, mobilizada, possibilitou o impedimento do ex-presidente Fernando Collor.

Já tivemos presidente que imaginava ser a gestão pública um ramo da engenharia civil. Era o caso de Washington Luiz que chegou a afirmar que “governar é construir estradas”.

Se Washington Luiz foi o benemérito originário das grandes empreiteiras, não ficou atrás quando o assunto era a exclusão social. Conseguiu atribuir às forças policiais uma função muito maior que a de assegurar a elucidação de crimes e a prisão de delinqüentes. Foi Washington Luiz quem perenizou a expressão “a questão social é caso de polícia”.

Mas nossa sina autoritária tem raízes mais profundas. Nosso primeiro presidente, o marechal Deodoro da Fonseca (1889-1891), determinou o fechamento do congresso, decretando a seguir o estado de sítio.

Floriano Peixoto (1891-1894) arquitetou durante todo o tempo contra as liberdades individuais, sobretudo a de opinião e foi o primeiro a fazer prisões políticas.

Arthur Bernardes (1922-1926) conseguiu aprimorar os desvios despóticos de Floriano Peixoto, tornando-se o primeiro a construir uma prisão especial para presos políticos.

E daí segue um conjunto de acontecimentos de cunho autoritário, incorporados às nossas tradições e imaginário; registrando o quanto a democracia tem sido até o momento uma cantilena principalmente para os excluídos.

Mesmo nos dias de hoje, quando vivemos uma experiência democrática jamais experimentada, salta aos olhos o que parece uma inesgotável capacidade de nossas elites políticas de promover exclusão social. A verdade é que, se avançamos na democratização da vida política, no campo econômico o que se fez foi muito pouco, haja vista o país ostentar uma das mais perversas concentrações de renda do planeta.

Este passado histórico afeta todos nós e, de uma maneira especial, os educadores. É que cabe a esta categoria especial de pessoas uma atividade por demais nobre: a de reproduzir o conhecimento, reciclá-lo, torná-lo assimilável para os aprendizes; desvendar os mistérios que emolduram as artes e o saber, e torná-los disponíveis e acessíveis a todos. E como conviver neste ambiente ignorando esta herança autoritária já incorporada – ainda que inconsciente - ao nosso modo de ser, pensar e agir? Este é o desafio do verdadeiro educador, transformar-se em um agente em permanente renovação, transformador de si e das coisas, um homem capaz de re-elaborar permanentemente o mundo, ao mesmo tempo em que re-elabora a si próprio. Um agente que enxerga o outro, e não só seus alunos, como literais parceiros neste processo dinâmico e ininterrupto de resgate da ética e da solidariedade. Um cidadão que não entenda a sala de aula como seu universo, e sim que perceba o universo como sua sala de aula.

É deste professor que nossos alunos e alunas necessitam. Nada de falsos libertários, loquazes ventríloquos, papagaios de pirata, cintilantes, onipresentes; sempre com as respostas prontas e definitivas na ponta da língua, mas hipócritas e pobres de conteúdo. Precisamos do professor que consiga superar e romper a redoma autoritária em que a sociedade está envolta. Do professor que ao invés de se colocar acima, se coloque ao lado do aluno, que partilhe com ele as dúvidas e que aceite o desafio de comungar a busca pela melhor das alternativas. Sim ao professor que - ao contrário da prepotência e arrogância da academia, dê guarida à humildade, à troca, à generosidade.

Se o que queremos construir é uma sociedade que partilhe os valores e as condições que nos transformem todos em cidadãos, então teremos que procurar por novos educadores e gestores públicos, por um agente que entenda a educação e a gestão como uma troca entre iguais com diferentes tipos de conhecimento. E que todo conhecimento tem, no seu devido contexto, importância individual e social.

Antônio Carlos dos Santos – criador da metodologia de Planejamento Estratégico Quasar K+, da tecnologia de produção de Teatro Popular de Bonecos Mané Beiçudo; e da metodologia ThM-Theater Movement. 

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

A coleção de livros com peças teatrais "Educação, Teatro & Democracia"

Democracia & Educação ou Da arte de se assemelhar a gorilas e bonobos II





Sob o ponto de vista político, a democracia é o que de mais nobre a humanidade já conseguiu construir. É um sistema perfeito, sem vícios e desvios que blinda os cidadãos contra o fisiologismo, o clientelismo, o tráfico de influência e a corrupção endêmica? Não, claro que não, longe disso. Mas desde quando a perfeição absoluta está entre as categorias inerentes à espécie Homo sapiens? Aliás, não custa recordar que a expressão origina do latim e significa homem sábio, homem racional.

E às vezes os desvios da democracia são tamanhos que deixamos o sábio e o racional de lado para nos aproximar dos demais primatas bípedes que, como os humanos, pertencem à subfamília Hominoidea: gorilas, chimpanzés, bonobos e orangotangos.

Os exemplos mundo afora mostram um consistente vínculo entre educação e democracia. Quando a educação é de qualidade, a democracia se consolida de forma sustentável, vistosa, vigorosa e a civilização fica bem ao alcance da mão. Já quando a educação carece dos mínimos parâmetros, quando é tratada com desdém e bochinche, a democracia se fragiliza, perde substância, e quem fica bem rente, de forma perigosa e ameaçadora, é a barbárie.

Se desejamos uma democracia sustentável, então não resta outro caminho senão investir em educação, priorizar o setor, único modo de agregar qualidade ao nosso caótico e medíocre sistema de ensino. Tratar a educação com diligência, zelo e carinho é condição indispensável para que possamos dar curso à caminhada.

E porque educação de qualidade se vincula de forma tão umbilical à democracia sustentável? É elementar: a qualidade do parlamento depende da qualidade dos eleitores.

E neste aspecto o quadro não é dos melhores, o céu está mais para um bando de urubus carniceiros que para o vôo majestoso do falcão.

A baixa escolaridade aflige mais da metade dos eleitores brasileiros. E se a escolaridade é baixa, a tendência é que a qualidade do voto também seja.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, compomos um universo de 127,4 milhões de eleitores. Desde total, nada menos que 51,5% dos brasileiros habilitados a votar têm baixa escolaridade. Traduzindo em miúdos: nenhum deles completou o primeiro grau; ou dominam de forma elementar apenas a escrita e a leitura. O precipício, porém, é mais profundo e ostentamos uma mácula indecorosa: mais de oito milhões dos eleitores brasileiros são analfabetos.

Estes números referem-se ao ano de 2007 e integram a base oficial de dados do TSE. De 2007 para cá muita água correu debaixo da ponte, mas o quadro não se alterou substancialmente.

Os dados comprovam, de maneira categórica, o grave desnível que se verifica entre as regiões geográficas do Brasil. A maioria dos eleitores analfabetos está na região Nordeste do país. Brasileiros que votam ignorando a habilidade da leitura e da escrita.

Na região Sul o percentual de eleitores analfabetos é de 3,51 e na Sudeste 3,84. Na região Norte este índice se situa na casa dos 8,74% e na Centro-Oeste 4,76%. O pior quadro figura na região Nordeste com inaceitáveis 12,22% de analfabetos em seu eleitorado.

A pesquisa realizada pelo TSE mostra ainda que uma parte quase insignificante do eleitorado porta diploma de curso superior, não passa de 3,43% dos eleitores.

Por isto, exigir educação de qualidade talvez seja a forma mais eficaz de protestar contra a indigência mental de parte dos políticos brasileiros, uma boa forma de lutar por um parlamento consentâneo com as necessidades do desenvolvimento nacional.

Antônio Carlos dos Santos – criador da metodologia de Planejamento Estratégico Quasar K+, da tecnologia de produção de Teatro Popular de Bonecos Mané Beiçudo; e da metodologia ThM-Theater Movement. 

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

O livro “Todo dia é dia de meio ambiente” - a peça teatral



“Todo dia é dia de meio ambiente”, peça teatral infanto-juvenil, expõe, através do jogral, a questão da ecologia e da sustentabilidade ambiental no Brasil.

A preservação do meio ambiente, entrecortada pelos interesses dos grandes grupos econômicos, é a linha mestra que conduz a narrativa.

É neste contexto que são tratadas questões que impactam o desenvolvimento nacional:

- a histórica exploração predatória dos nossos recursos naturais;

- o sistema de exploração baseado na monocultura de exportação – plantation;

- a escravidão e a coisificação dos trabalhadores;

- a política do ‘café com leite’ da velha República, criada para a perpetuação do status quo.

Como nos demais livros da série, durante e ao final do espetáculo, a plateia é chamada a participar, abandonando sua posição de mera expectadora para assumir uma posição de protagonista de sua história e da história do país.
  
Coleção Educação, Teatro Teatro e História 
A coleção - desenvolvida especialmente para estudantes - compõe-se de 4 livros, num mergulho pela história do Brasil, desde os idos da colônia, até chegar a terra Brasilis contemporânea. 

São 4 peças teatrais completas, escritas no formato de jogral, integrando canto e coro, poesia e trova, oratória e interpretação dramática. 

Integram a coleção
• Livro 1 – Todo o dia é dia de independência 
• Livro 2 – Todo o dia é dia de índio 
• Livro 3 – Todo o dia é dia de consciência negra 

O autor 
Antônio Carlos dos Santos atua no teatro desde 1970. 

Escreveu e dirigiu centenas de espetáculos, tendo ministrado cursos e oficinas de teatro em diversas unidades da federação. 

Criador da metodologia de produção de teatro popular de bonecos Mané Beiçudo e da tecnologia de planejamento estratégico Quasar K+. 



Mantém três blogs atualizados semanalmente. Clique para acessar: 


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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O livro "Todo dia é dia de consciência negra" - a peça teatral



Na peça teatral “Todo dia é dia de consciência negra” a discussão é sobre a escravidão e o processo abolicionista brasileiro.

De maneira contundente, o texto registra fatos históricos como os reproduzidos num anúncio publicado no Jornal da Bahia, edição do dia 09 de abril de 1858:

“Em Gravatá, número 44, se vendem dois negrinhos muito bonitos e sem defeitos, a fêmea com 10 anos e o macho com 9”.

Do Brasil colônia, a narrativa teatral chega aos dias atuais, não sem antes passar por:

- Rui Barbosa, Castro Alves, Joaquim Nabuco e José do Patrocínio;

- pelo exército brasileiro que, após a guerra do Paraguai, entregou a carta de alforria para os escravos que tinham se alistado para a guerra;

- a lei Euzébio de Queiroz, a lei dos Sexagenários, a lei Áurea;

- a mobilização da população.

Coleção Educação, Teatro Teatro e História 
A coleção - desenvolvida especialmente para estudantes - compõe-se de 4 livros, num mergulho pela história do Brasil, desde os idos da colônia, até chegar a terra Brasilis contemporânea. 

São 4 peças teatrais completas, escritas no formato de jogral, integrando canto e coro, poesia e trova, oratória e interpretação dramática. 

Integram a coleção
• Livro 1 – Todo o dia é dia de independência 
• Livro 2 – Todo o dia é dia de índio 
• Livro 4 – Todo o dia é dia de meio ambiente 

O autor 
Antônio Carlos dos Santos atua no teatro desde 1970. 

Escreveu e dirigiu centenas de espetáculos, tendo ministrado cursos e oficinas de teatro em diversas unidades da federação. 

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Cultura & Educação
Planejamento estratégico

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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O livro "Todo dia é dia de índio" - a peça teatral

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O livro 
A peça teatral “Todo dia é dia de índio” discorre – na forma de jogral - sobre a saga indígena desde os primórdios do descobrimento do país, em 1.500, até os dias atuais. 

Mineiros, madeireiros e grileiros são alguns dos personagens retratados na peça, presentes desde sempre no cenário brasileiro e que, ainda hoje, têm grande parte da responsabilidade pela inaceitável situação - de abandono e miséria - que martiriza o povo indígena. 

Promovendo a discussão sobre esta grande questão da nacionalidade, os atores compartilham com a plateia a compreensão de que o assunto deve galvanizar a opinião pública, condição necessária para sua cabal solução. 

Coleção Educação, Teatro Teatro e História 
A coleção - desenvolvida especialmente para estudantes - compõe-se de 4 livros, num mergulho pela história do Brasil, desde os idos da colônia, até chegar a terra Brasilis contemporânea. 

São 4 peças teatrais completas, escritas no formato de jogral, integrando canto e coro, poesia e trova, oratória e interpretação dramática. 

Integram a coleção
• Livro 1 – Todo o dia é dia de independência 
• Livro 2 – Todo o dia é dia de índio 
• Livro 3 – Todo o dia é dia de consciência negra 
• Livro 4 – Todo o dia é dia de meio ambiente 

O autor 
Antônio Carlos dos Santos atua no teatro desde 1970. 

Escreveu e dirigiu centenas de espetáculos, tendo ministrado cursos e oficinas de teatro em diversas unidades da federação. 

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Teatro 
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O livro com a peça teatral "Todo dia é dia de Independência"

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O livro 
Todo dia é dia de Independência alinhava os movimentos libertários e as revoltas populares ocorridas no Brasil colonial, e que resultaram na Independência do país. 

Inicia com a Revolta de Beckman, de 1684, e avança até a Conjuração Baiana, de 1798, passando pela Guerra dos Emboabas, Guerra dos Mascates, pela Revolta de Felipe dos Santos e pela Inconfidência Mineira. 

A peça teatral conclui conclamando a plateia a refletir sobre o tipo e a qualidade da independência experimentada pelo Brasil moderno. 

Coleção Educação, Teatro Teatro e História 
A coleção - desenvolvida especialmente para estudantes - compõe-se de 4 livros, num mergulho pela história do Brasil, desde os idos da colônia, até chegar a terra Brasilis contemporânea. 

São 4 peças teatrais completas, escritas no formato de jogral, integrando canto e coro, poesia e trova, oratória e interpretação dramática. 

Integram a coleção
• Livro 1 – Todo o dia é dia de independência 
• Livro 2 – Todo o dia é dia de índio 
• Livro 3 – Todo o dia é dia de consciência negra 
• Livro 4 – Todo o dia é dia de meio ambiente 

O autor 
Antônio Carlos dos Santos atua no teatro desde 1970. 

Escreveu e dirigiu centenas de espetáculos, tendo ministrado cursos e oficinas de teatro em diversas unidades da federação. 

Criador da metodologia de produção de teatro popular de bonecos Mané Beiçudo e da tecnologia de planejamento estratégico Quasar K+. 

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Teatro 
Cultura & Educação
Planejamento estratégico

sábado, 23 de janeiro de 2016

O livro "Quem vai querer a nova escola"

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O livro
Nesta peça teatral o autor discute as candentes questões que envolvem a educação no país, e o faz quebrando a rigidez e a complexidade dos temas enfocados, tornando-os – através de uma abordagem lúdica e criativa - de simples compreensão.

Neste contexto, são evidenciados, no enredo, problemas que estão a comprometer a educação: o volume dos recursos orçamentários alocados; a qualidade do ensino; a pedagogia modelada pela ideologia; cotas e valores; a gestão, a democratização e a sustentabilidade do sistema; dentre outros.

Para quebrar o clima que reflexões sobre assuntos de tamanha importância carregam, a trama é desenvolvida com profusão de cenas hilárias, quadros divertidos, personagens pitorescas, explorando o humor leve e inteligente, característica das comédias gregas encenadas na antiguidade.


A Coleção Infantil
São 10 peças teatrais completas, direcionadas ao público infanto-juvenil:

Livro 1 – A onça e a capivara ou Não é melhor saber dividir?
Livro 2 – Eu compro, tu compras, ele compra
Livro 3 – A cigarra e as formiguinhas
Livro 4 – A lebre e a tartaruga
Livro 5 – O galo e a raposa
Livro 6 – Todas as cores são legais
Livro 7 – Verde que te quero verde
Livro 8 – Como é bom ser diferente
Livro 9 – O bruxo Esculfield do Castelo de Chamberleim
Livro 10 – Quem vai querer a nova escola. 

O teatro e a dramaturgia - ao contrário das demais ramificações da literatura – transcendem o mero prazer, regalo e deleite da leitura bem como os aspectos educativos e pedagógicos intrínsecos às letras.

É isto que o leitor perceberá tão logo adentre as páginas dos livros que compõem a Coleção Infantil.

A leitura dos livros e a reflexão sobre os seus conteúdos poderão remeter o leitor a um universo só possibilitado pelo teatro.

Não por acaso, esta arte milenar tem sido cultuada por todos os povos, do ocidente e do oriente, desde muitos séculos antes de Cristo. De tão importante, os antigos egípcios e gregos chegaram a vincular o teatro aos rituais destinados a homenagear suas divindades e entes sagrados.

A dramaturgia e o teatro continuam mantendo as características que os tornaram imprescindíveis na antiguidade clássica: o auxilio para vencer a timidez e desenvolver a autoestima; o aprimoramento da oratória e da dicção; a aprendizagem quanto à impostação de voz, a postura, a presença cênica; os predicados da argumentação lógica e da reflexão crítica; insumos que, sem dúvidas, qualificam a participação, o que – convenhamos – não é pouca coisa num ambiente social obliterado pela mediocridade.

Preferencialmente destinada às crianças e à juventude, os livros atendem a todas as faixas etárias, dos pequenos que ainda engatinham na pré-escola e no ensino fundamental, aos jovens de ideias e propósitos que já romperam a terceira idade.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

O livro "O bruxo Esculfield do Castelo de Chamberleim"

Para comprar, clique na figura

O livro
Com uma dramaturgia criativa e provocante, o autor desenvolve a estória de um bruxo malvado que sequestra estudantes para neles incutir as sementes do mal e da perdição.

A partir do individualismo exacerbado vigente nas sociedades contemporâneas, o dramaturgo convida à reflexão sobre princípios e valores que deveriam ser universais, como a solidariedade, a fraternidade, a verdade e a justiça.

Envolva-se e se enverede por essa trama fascinante. Deixe-se surpreender com os desdobramentos e o epílogo dessa inquietante peça teatral.

A Coleção Infantil
São 10 peças teatrais completas, direcionadas ao público infanto-juvenil:

Livro 1 – A onça e a capivara ou Não é melhor saber dividir?
Livro 2 – Eu compro, tu compras, ele compra
Livro 3 – A cigarra e as formiguinhas
Livro 4 – A lebre e a tartaruga
Livro 5 – O galo e a raposa
Livro 6 – Todas as cores são legais
Livro 7 – Verde que te quero verde
Livro 8 – Como é bom ser diferente
Livro 9 – O bruxo Esculfield do Castelo de Chamberleim 
Livro 10 – Quem vai querer a nova escola.

O teatro e a dramaturgia - ao contrário das demais ramificações da literatura – transcendem o mero prazer, regalo e deleite da leitura bem como os aspectos educativos e pedagógicos intrínsecos às letras.

É isto que o leitor perceberá tão logo adentre as páginas dos livros que compõem a Coleção Infantil.

A leitura dos livros e a reflexão sobre os seus conteúdos poderão remeter o leitor a um universo só possibilitado pelo teatro.

Não por acaso, esta arte milenar tem sido cultuada por todos os povos, do ocidente e do oriente, desde muitos séculos antes de Cristo. De tão importante, os antigos egípcios e gregos chegaram a vincular o teatro aos rituais destinados a homenagear suas divindades e entes sagrados.

A dramaturgia e o teatro continuam mantendo as características que os tornaram imprescindíveis na antiguidade clássica: o auxilio para vencer a timidez e desenvolver a autoestima; o aprimoramento da oratória e da dicção; a aprendizagem quanto à impostação de voz, a postura, a presença cênica; os predicados da argumentação lógica e da reflexão crítica; insumos que, sem dúvidas, qualificam a participação, o que – convenhamos – não é pouca coisa num ambiente social obliterado pela mediocridade.

Preferencialmente destinada às crianças e à juventude, os livros atendem a todas as faixas etárias, dos pequenos que ainda engatinham na pré-escola e no ensino fundamental, aos jovens de ideias e propósitos que já romperam a terceira idade.