terça-feira, 31 de outubro de 2017

Brasil pode levar 76 anos para adequar nível de leitura de todos os alunos


Se o país continuar no atual ritmo de melhorias no nível de aprendizado dos alunos, serão necessários 76 anos para que todos os estudantes sejam considerados proficientes em leitura ao final do 3º ano do Ensino Fundamental. O cálculo é do movimento Todos Pela Educação, feito com base nos resultados da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) de 2016, divulgados na última semana pelo Ministério daEducação (MEC).
Os dados da ANA mostram que o índice de alunos com nível insuficiente de leitura em 2016 correspondia a 54,73%. Em 2014, o número estava em 56,17%, o que pode ser considerado uma estagnação na melhoria das taxas. Pela classificação, alunos nos níveis insuficientes não conseguem realizar tarefas como identificar informações explícitas localizadas no meio ou no fim de um texto, escrever corretamente palavras com diferentes estruturas silábicas ou fazer contas de subtração com números maiores ou iguais a 100.
“Isso significa que as crianças vão para o 4º ano do Ensino Fundamental sem conseguirem, por exemplo, identificar relação simples de causa e consequência em textos pequenos, o que é uma habilidade absolutamente fundamental para a sequencia escolar e para a construção de uma cidadania plena”, diz o coordenador de projetos do Todos pela Educação, Caio Callegari.
Progressos
Apesar do quadro de estagnação, o especialista acredita que ocorreram processos importantes nos últimos anos, como a aprovação do Plano Nacional de Educação, em 2014, que estabelece para 2024 a meta de todas as crianças estarem alfabetizadas. Ele também cita a Base Nacional Comum Curricular, em análise no Conselho Nacional de Educação, e a construção do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). “A política foi bem desenhada, teve uma construção conjunta da sociedade civil. Foi um bom desenho, mas pecou na implementação”, diz.
Para Callegari, as novas ações anunciadas pelo MEC podem representar uma melhora no cenário da alfabetização do país, mas ainda é uma política tímida para o tamanho do desafio, especialmente em relação às desigualdades regionais. “Tanto o contingente de crianças que não estão sendo alfabetizadas, quanto o ritmo muito lento de superação, quanto esse quadro inaceitável de desigualdade são fundamentais para a gente conseguir refletir quais são as necessidades em termos de políticas públicas”, ressalta.
Desigualdades
Os dados da ANA mostram que as regiões Norte e Nordeste foram as que obtiveram os piores resultados de leitura, com 70,21% e 69,15% dos estudantes apresentando nível de insuficiência, respectivamente. Esses percentuais caem para 51,22% no Centro-Oeste, 44,92% no Sul e 43,69% no Sudeste. Em estados como Maranhão, Sergipe e Amapá, o índice de crianças com nível considerado suficiente em leitura está em torno de 20%.
O especialista Ernesto Martins Faria, diretor do Portal Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), ressalta que os dados divulgados pelo MEC confirmam a dificuldade que o país tem para enfrentar as desigualdades. “É preciso ter altas expectativas e buscar dar mais recursos e suporte para as escolas que mais precisam. E é necessário, sim, ter altas expectativas já no 1º ano do Ensino Fundamental, no 2º, no 3º ano”, destaca.
Para Faria, ainda não dá para avaliar quais serão os resultados das medidas anunciadas pelo governo, pois o sucesso de uma política depende da qualidade da implementação. “A questão é complexa e passa por vários aspectos: promoção de altas expectativas nas escolas, alinhamento da Base Nacional Comum com o programa de formação e com o plano pedagógico da escola, a legitimidade que o programa terá com os docentes, entre outros aspectos”, explica.
Política
A Política Nacional de Alfabetização, anunciada pelo MEC, traz um conjunto de iniciativas que envolvem a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a formação de professores, o protagonismo das redes e o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Também será criado o Programa Mais Alfabetização, que deve atender, a partir de 2018, 4,6 milhões de alunos com a presença de assistentes de alfabetização, que trabalharão em conjunto com os professores em sala de aula.
A principal iniciativa da Política Nacional de Alfabetização é um programa de apoio aos estados e aos municípios, às turmas do primeiro e do segundo ano, com materiais didáticos de apoio, de acordo com a escolha dos estados e municípios, com apoio para o professor-assistente e formação continuada. O investimento corresponderá a R$ 523 milhões em 2018.

Da Agência Brasil

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A arte de escrever bem


Escrever é uma necessidade vital, um fundamento sem o qual a comunicação perde em substância.
Os desafios do dia a dia exigem intensa troca de mensagens, seja nas redes sociais, seja nas corporativas: relacionamentos pessoais, correio eletrônico, elaboração de projetos e relatórios, participação em concursos e processos seletivos, negociações empresariais, tratados corporativos, convenções políticas, projetos literários... Tarefas que se tornam triviais, textos que se tornam mais adequados e elegantes quando as técnicas para a elaboração da redação criativa se encontram sob inteiro domínio. E não é só. Escrever está umbilicalmente vinculado à qualidade de vida, à saúde, ao bem-estar.
É o que comprova estudo realizado pela Universidade de Auckland, na Nova Zelândia. Os pesquisadores chegaram à conclusão que a prática da escrita atua na redução dos hormônios vinculados ao estresse, melhora o sistema imunológico, auxilia na recuperação do equilíbrio físico e emocional.  
Este livro disponibiliza uma exclusiva metodologia para a elaboração do texto criativo. Destina-se aos que tenham interesse em aprimorar a expressão através da escrita: trabalhadores e servidores públicos, gestores que atuam nos setores privado e estatal, empresários e empreendedores, lideranças políticas e sociais, professores e estudantes, sem perder de vista as pessoas comuns, o público em geral, porque qualificar as formas de interagir com o outro deve ser um objetivo estratégico acolhido por todos.     
A utilização da técnica ‘Moving Letters’ possibilita que a atividade ‘escrever bem’ se coloque ao alcance de qualquer um. O método, ancorado nos princípios do planejamento estratégico – de maneira gradual e progressiva – conduz o leitor pelos universos que podem levá-lo à carreira de escritor.  Caso a opção seja escrever um livro, por exemplo, a metodologia auxilia na definição dos temas, na estruturação das tramas, na caracterização das personagens, na coesão do enredo, na consistência dos conflitos, na lapidação do texto, desenvolvendo as habilidades necessárias para a elaboração da adequada escritura.
Fluência à escrita e qualidade à redação são as molas propulsoras que impulsionam o livro, são os objetivos possibilitados pela aplicação da metodologia. Como fundamento, um tripé harmoniosamente organizado: a linguística, a estruturação e análise do discurso e as técnicas de elaboração de textos criativos. 
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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Agentes de segurança incitam migrantes a se prostituírem na Alemanha

Agentes de segurança que trabalham em lares para migrantes administrados pela prefeitura de Berlim incitaram refugiados, incluindo menores de idade, a se prostituirem

Agentes de segurança que trabalham em lares para migrantes administrados pela prefeitura de Berlim incitaram refugiados, incluindo menores de idade, a se prostituirem, segundo a televisão pública alemã ZDF, o que provocou a indignação do governo.
"Devemos levar estas informações muito a sério já que abusar da situação de sofrimento em que se encontram um grande número de refugiados é inaceitável", afirmou na quarta-feira Steffen Seibert, porta-voz da chanceler Angela Merkel.
"Seria moralmente muito repreensível obrigar alguém a se prostituir", acrescentou, no dia seguinte da divulgação da investigação da ZDF.
O canal obteve testemunhos de migrantes e agentes de segurança que trabalham em um abrigo para refugiados em Wilmersdorf, sudoeste de Berlim, que confirmam as revelações.
"Nos ligam dizendo: 'Preciso de uma mulher' ou geralmente 'um homem', particularmente jovens. Quanto mais jovens são, mais caro é", explica ante uma câmera com o rosto borrado um agente de um lar.
Segundo suas declarações, esses agentes de segurança, funcionários de uma empresa contratada pela cidade de Berlim, cobram dezenas de euros como intermediários entre o migrante e o cliente.
"Há muitos que se prostituem, precisam de dinheiro. Entre eles há menores, de cerca de 16 anos, embora estes não sejam muitos. É feio mas não têm outra opção", afirma outro agente.
Omar, de 20 anos, que pediu refúgio na Alemanha, se prostitui há dois meses.
"Um dia, um agente de segurança se aproximou e me perguntou: 'Quer fazer negócios? Ganhar dinheiro?'. Disse-lhe que sim. Para fazer amor com uma mulher você recebe 30 euros, talvez 40", explicou.
Mas a maioria de seus clientes são homens, geralmente de idade avançada. "O que posso fazer? Preciso desse dinheiro, mas minha família não pode saber".
"Não temos dados sobre a quantidade de migrantes que se prostituem. Seguimos cerca de 50 deles no parque (de Berlim) Tiergarten mas a maioria está escondida, ou usa a internet", diz à AFP Diana Henniges, presidente da associação de ajuda aos refugiados "Moabit Hilft".
"A falta de lugar, a promiscuidade, a dor social, a dependência de drogas ou o dinheiro que têm que mandar às suas famílias que ficaram no país de origem. As razões para se prostituir são múltiplas. Eles têm entre 12 e 40 anos", acrescenta.
Em 2015 vários casos de maus-tratos de solicitantes de asilo em lares de migrantes provocaram uma onda de indignação na Alemanha.
A cidade de Berlim foi muito criticada em 2015 e 2016 pelas condições deploráveis com que acolheu os recém-chegados na crise migratória.
AFP


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domingo, 29 de outubro de 2017

Academia concede Oscar especial a Iñárritu por filme em realidade virtual

EFE/Sáshenka Gutiérrez

A Academia de Hollywood anunciou nesta sexta-feira que decidiu entregar um Oscar especial ao cineasta mexicano Alejandro González Iñárritu por seu filme em realidade vitual "Carne e Areia".
O conselho de governadores da Academia tomou a decisão de premiar o trabalho de Iñárritu "em reconhecimento a uma experiência narrativa visionária e poderosa".
"O conselho está orgulhoso de apresentar este Oscar especial a 'Carne e Areia', no qual Iñárritu e seu diretor de fotografia, Emmanuel Lubezki, nos abriram novas portas à percepção cinematográfica", indicou em comunicado o presidente da Academia, John Bailey.
Iñárritu e Lubezki uniram seus talentos para construir uma experiência artística na qual a realidade virtual e o simbolismo colocam o espectador na pele dos imigrantes ilegais que cruzam a fronteira dos Estados Unidos com o México.
Trata-se de uma experiência na qual o espectador passa a ser parte do drama da imigração através da realidade virtual, que o transporta para um dramático momento, o da detenção em pleno deserto de um grupo de imigrantes que tentam entrar ilegalmente nos EUA.
Baseado nos testemunhos de vários destes imigrantes, Iñárritu, que apresentou o filme no Festival de Cannes, idealizou um projeto artístico que vai além de uma mera instalação ou exposição.
"É uma experiência artística multimídia e cinematográfica profundamente emocional", apontou Bailey.
A Academia fará a entrega do Oscar especial a Iñárritu em uma cerimônia no próximo dia 11 de novembro, em Los Angeles.
EFE

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sábado, 28 de outubro de 2017

Coleção iconográfica brasiliana com 2,5 mil obras é disponibilizada na internet


Duas mil e quinhentas obras iconográficas do acervo da Biblioteca Nacional, do Instituto Moreira Salles (IMS), do Itaú Cultural e da Pinacoteca de São Paulo estão, a partir do dia 27, disponíveis gratuitamente na internet no portal Brasiliana Iconográfica .
O acervo é focado em obras que dizem respeito à cultura e história do Brasil a partir do século 16, época em que começam a circular os primeiros mapas e livros sobre a América Portuguesa, com pinturas e estudos científicos sobre a natureza do país. As imagens vão desde a chegada dos portugueses no século 16 até o início do século 20.
O portal dará acesso às imagens em alta definição, com recurso de zoom para que as obras possam ser observadas em detalhes. Também estão disponíveis informações sobre cada peça: origem, temas, histórias e ficha catalográfica.
Entre outras obras, a Biblioteca Nacional coloca no site desenhos originais de algumas das principais expedições científicas no território brasileiro, imagens que ilustraram publicações do século 19, e peças de artistas como Michelerie e Franz Keller.
Do acervo do Instituto Moreira Salles destaca-se o desenho Cidade de São Paulo (1825-1826), do artista inglês Charles Landseer, um dos únicos registros da área central da cidade do século 19, assim como a Cena na Rua Direita (atual Rua Primeiro de Março), do dinamarquês Paul Harro-Harring.
Do Itaú Cultural está disponível, entre outras obras, Povoado numa Planície Arborizada, óleo sobre madeira de Frans Post, datado do século 17, a primeira obra da Coleção Brasiliana Itaú. Entre os itens do acervo da Pinacoteca está uma das raras pinturas a óleo de Jean-Batiste Debret, datada de 1816, assim como um conjunto de desenhos em nanquim de Karl von Planitz para o álbum 12 vistas do Rio de Janeiro.
Da Agência Brasil

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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Da mão para a boca

Já que a impunidade lhe é garantida, todo figurão avança um pouquinho na oportunidade da malandragem
O sinal de que os três Poderes da República não temem mais a possibilidade da punição na boca da urna foi dado nos dias 3, 4 e 5 deste mês, quando o Congresso Nacional criou o Fundo de Financiamento para Campanha, fazendo a única concessão de trocar a insultada “democracia” pela descrição factual do objetivo do dinheiro farto – ou melhor com piso e sem teto – para bancar as certamente bilionárias campanhas eleitorais com dinheiro tungado do contribuinte. Na mesma ocasião, a turma reunida ao abrigo da cumbuca virada e da tigela emborcada concedeu a seus membros a mercê de pegar dinheiro emprestado dos cofres da viúva e se comprometer a pagar (o que não quer dizer que pagarão) as dívidas com a União, ou seja, o conjunto espoliado do povo brasileiro. Logo em seguida, em votação decidida por um voto na coluna do meio da presidente das belas frases vazias e do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, o Judiciário devolveu aos nada insignes, mas também nada insignificantes parlamentares o poder de tornarem seu foro um superprivilégio de intocáveis.
Antes disso, o Executivo, do alto de seu poder monárquico, havia recorrido aos expedientes de rotina para garantir a imunidade com pê no meio para seu chefe, concluído o processo de esvaziamento dos cofres de todos os receptáculos do suado e amarfanhado dinheiro escorchado dos contribuintes – a parte que sobrou do saque promovido por seus dois aliados de antanho, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Janete Vana Rousseff Linhares – para comprar com discrição zero o apoio de um terço dos deputados federais para que ele permaneça no poder. Não se trata, é claro, de algo inusitado; Nem sequer original. A prática vem de tempos idos e certamente será repetida em dias ainda não vividos por governos de todas as origens e regimes de todas as confissões de fé ideológica. Nem sempre foram bem-sucedidos. Nunca são aceitáveis, sob nenhum ponto de vista que contemple não apenas o civismo, mas a mais comum das manifestações de honestidade pessoal. O governante que compra votos de congressista age de forma mais perversa e maligna para a democracia do que o faziam os coronéis da Guarda Nacional no Império e na República Velha com a prática malsã das eleições de bico de pena.
Nem sempre essa distorção fatal para a democracia demanda recursos ou mesmo saliva dos poderosos do momento. Paulo Abi-Ackel e Bonifácio José Tamm de Andrada, ambos deputados do aprisco do senador Aécio – neto de Tancredo Neves, que foi ministro da Justiça no governo democrático de Gegê Vargas, primeiro-ministro no golpe parlamentarista de 1961 e canonizado pelo povo quando se encarregou de conduzir a Nova República – têm uma longa folha corrida de bons serviços prestados aos poderosos de ocasião. O relator da primeira denúncia de Rodrigo Janot contra Temer é mais um exemplo de que também nesta Novíssima República nacional quem sai aos seus não “regenera”. Filho de Ibrahim Abi-Ackel, ministro da Justiça em plena vigência da Republica da Injustiça posta a serviço dos tecnocratas pelos militares, o deputado tucano mineiro não se fez de rogado quando encarregado de produzir o relatório alternativo para substituir o peemedebista do contra Sérgio Zveiter. Bonifácio, xará e aparentado do Patriarca da Independência, sempre candidato a mais ilustre brasileiro de todos os tempos, nunca se negou a votar contra o povo e a democracia: em sua longeva passagem pela Câmara dos Deputados, ajudou a derrotar a emenda Dante de Oliveira, que restabeleceria as eleições diretas para presidente, e preferiu Paulo Maluf (hoje fiel aliado de Temer, como antes já o fora de Lula) a Tancredo no Colégio Eleitoral, sempre à sombra do, este sim, nobre parente, cuja fotografia orna seu gabinete, mas cujo exemplo não é honrado em seu desempenho parlamentar. A desonra, aliás, não se limita aos aspectos políticos e éticos. Seu relatório é um documento à altura do libelo acusatório inepto e insólito do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, também originário das Alterosas.
A inépcia de acusação e defesa, travestida de relatório, contudo, nada tem que ver com a derrota, sempre dada como líquida e certa, da segunda tentativa de denúncia contra o presidente da República, por organização criminosa e obstrução da Justiça. A margem de votos a favor do morador do Jaburu e ocupante do Planalto deve-se exclusivamente às manobras de manutenção do mandato do chefe do governo a qualquer custo. Os banquetes em palácio ou na casa de leais aliados, a distribuição de cargos e benesses e o cumprimento da obrigação legal de pagamento de emendas orçamentárias foram mais uma vez usados, não porque o hábito do cachimbo entorta a boca, mas principalmente porque esse é o meio mais eficaz de levar rapidamente a mão à boca para comer e consentir.
Desta vez, contudo, a história será mal contada se não contiver os novos elementos que o vice de Dilma no posto a que ascendeu, mas que nunca usurpou, como garantem os antigos aliados, que nele votaram e hoje o chamam de golpista, acrescentou à rica em casos e pobre em méritos história da celebração de malfeitos em nome da democracia. No Brasil de hoje, em que há bens que vêm para o mal, em mais uma distorção dos bons ditos da sabedoria popular, aos responsáveis pelo maior orgulho da produção nacional – a agroindústria, corretamente comparada com a galinha de ovos de ouro num chiqueiro povoado de gambás – atribui-se também uma ignomínia histórica. Há uma grita geral, que não se limita à esquerda e à oposição, contra o que se considera uma espécie de descumprimento da Lei Áurea, com a qual a princesa regente aboliu a escravatura. A tal portaria do Ministério do Trabalho modificando a caracterização de trabalho escravo não tem tanta importância. Nem valor. Trata-se apenas de mais uma malandragem para a conquista de votos na Câmara e só isso a desqualifica. Tratar de assunto tão delicado e de tais proporções em portaria de um ministério composto da forma como foi o atual é apenas uma molecagem. E a quem não perdoa a irreverência do escriba este aconselha a rever o que o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, um dos príncipes da agroindústria e da equipe de Temer, comunicou ao distinto publico com palavras claras, curtas e simples, por que sua categoria tanto se orgulha da decisão: “Aí, nós nos aproveitamos da ocasião”. A ocasião, que no caso faz o pavão, era a necessidade de contar com os 200 votos atribuídos à bancada dita ruralista para se livrar da flechada do bambu podre de Janot. Precisa mais?
Não precisava, mas houve. Na certa por não dispor mais de dinheiro para distribuir a mancheias, o dr. Temer, que se orgulha de ter know how em lidar com bandidos do Primeiro Comando da Capital (PCC) à época em que que foi secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, assinou no fim de semana decreto que reduz em 60% o valor das multas contra crimes ambientais. Os 40% restantes poderão ser pagos com projetos de reflorestamento. Numa declaração em que demonstrou sua dificuldade em argumentar, o ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, comemorou o feito, dizendo no discurso da solenidade que os ricos constituem advogados e não pagam multas, que só são honradas pelos pobres. Não é uma gracinha o militante da justiça social Zequinha do Zé de Ribamar? Apois!
Mas isso ainda não é tudo. Nesse ínterim, o dr. Michel assinou um pacto a fio de bigode com Valdemar da Costa Neto, o Boy, desistindo da privatização do aeroporto de Congonhas; em São Paulo, para mantê-lo sob controle do PR de um condenado no mensalão que, mesmo proibido de exercer cargo público por estar cumprindo pena, manda na Infraero. Temer, que até hoje não explicou por que recebeu Joesley Batista, atualmente preso, não se deu ao trabalho de justificar a desistência da privatização do segundo aeroporto mais rentável do País. E a oposição, que o acusa de golpista, ainda não se interessou em discutir seriamente o que há de indigno nessa volúpia do partido de um condenado pela indústria da aviação civil.
É, amigos, este Brasil da mão que empunha a faca direto para a boca que mastiga é mesmo duro de engolir.
José Nêumanne, no Blog do Nêumanne


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