sábado, 30 de setembro de 2017

Especialistas tentam descobrir se Monalisa nua foi desenhada por Da Vinci

EFE/Daniel Bockwoldt

Protegido durante anos em um museu ao norte de Paris, um rascunho feito com carvão sobre papel que representa a Monalisa nua abandonou seu lar para ser analisado por especialistas, que tentam de determinar se a obra foi desenhada por Leonardo da Vinci.
Serão necessários meses de observação para determinar se o quadro, que guarda grande semelhança com o ícone do museu do Louvre, foi feito pelo professor italiano, por seus alunos ou por algum dos seus talentosos discípulos.
Se a autoria de Da Vinci for confirmada, seria a única Monalisa nua conservada atribuída ao pintor.
As primeiras análises reveladas pelos especialistas podem ser conclusivas, explica à Agência Efe Mathieu Deldicque, curador do Museu Condé, instalado no Castelo de Chantilly, ao norte de Paris, e onde se encontra o quadro.
Os especialistas do Centro de Investigação e Restauração da França, que se encontra nos porões do Louvre, a poucos metros de sua irmã mais velha, já determinaram que o papel que contém a Monalisa nua é de entre 1485 e 1538, período que abrange a vida de Da Vinci (1452-1519), e também foi comercializado na Itália, país onde o artista nasceu viveu durante muitos anos.
O sorriso da Monalisa nua lembra o de sua enigmática precursora; o gesto das mãos e o estilo das mesmas também convidam a pensar no quadro exposto no Louvre.
Mas ainda é cedo para tirar conclusões definitivas sobre a obra.
Deldicque espera ter um veredicto antes de 2019, quando será aberta no Museu Condé uma grande retrospectiva sobre Da Vinci, coincidindo com aniversário de 500 anos do seu falecimento.
Foi por esse motivo que os responsáveis pelo museu, que abriga o rico legado do duque de Aumale, o maior colecionador da França do século XIX, decidiram deixar sair dos seus fundos um papel cujo delicado estado o condenou ao imobilismo durante anos.
Deldicque não tem dúvidas de que o tema da Monalisa nua "procede da órbita" do professor italiano.
"O motivo foi idealizado por ele e reproduzido em muitas ocasiões. Mas não se descarta que esta seja obra de um dos seus mais destacados discípulos", indicou o curador.
Os peritos do Louvre, que já trabalharam na análise do delicado papel, ainda não puderam ir mais longe e é possível que não cheguem a uma conclusão taxativa sobre a autoria do desenho.
Na próxima etapa, especialistas de todo o mundo na obra de Da Vinci analisarão detalhes nos traços de carvão sobre a folha, de 72 por 54 centímetros.
O professor pintava com a mão esquerda e os peritos esperam poder determinar com que mão foi pintada a Monalisa nua.
Junto ao rosto, foram detectados traços feitos por uma mão direita, mas não é conclusivo, já que essa parte foi pintada muito após o desenho.
Deldicque acredita que, caso seja de Da Vinci, a obra corresponderia aos últimos anos da sua vida, posterior à original do Louvre, na qual o pintor trabalhou durante anos.
"Leonardo nunca dava uma obra por terminada, era muito perfeccionista, por isso será difícil determinar se em algum momento trabalhou em paralelo em ambas", aponta.
O Museu Condé quer exibir em suas salas o maior número possível de Monalisas nuas que existem no mundo, entre elas a que adorna os muros do museu Hermitage de São Petesburgo, cujos responsáveis consideram a de melhor qualidade.
A cereja do bolo seria poder apresentar uma Monalisa nua desenhada pelo próprio Da Vinci. Ou, na sua ausência, alimentar o mistério que em torno deste ícone da pintura.

 Da EFE

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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Maioria dos professores da rede pública paulista já sofreu violência nas escolas


Mais da metade dos professores da rede pública estadual de São Paulo (51%) já sofreram pessoalmente algum tipo de violência nas escolas em que trabalham, o que representa 104 mil profissionais. No período de 2013 a 2014, o percentual era de 44%. É o que revela pesquisa do Instituto Locomotiva, feita a pedido do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e apresentada dia 27 na capital paulista.
Entre os estudantes, 802,5 mil dizem ter sofrido violência, o que representa 39% do total. Em 2013 e 2014, o índice era de 28%. Os tipos de violência sofridos nas escolas incluem agressão verbal, bullying, agressão física, furto, roubo e discriminação. Segundo a pesquisa, realizada neste mês, os professores são as maiores vítimas de agressão verbal e discriminação, enquanto os estudantes sofrem mais com bullying e agressão física.
“Eu credito a causa da violência [nas escolas] ao abandono do governo do estado de São Paulo – não à escola pública e a seu prédio, que também estão abandonados – mas aos seres humanos que fazem parte do processo de ensino e aprendizagem, que são os professores, os alunos, os funcionários”, disse a presidenta da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha.
Maria Izabel defendeu a existência da mediação no processo de combate à violência. “A violência tem que ser mediada. É na mediação que você trabalha com a civilidade. A educação é parte de um processo civilizatório”, disse. Além disso, ela destacou a importância de vínculo entre estudantes e professores e criticou a alta rotatividade de profissionais causada por contratações temporárias, o que prejudica a construção deste vínculo.
Segundo o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, nem mesmo a divulgação de uma pesquisa liderada pela Apeoesp no final de 2013 foi suficiente para o desenvolvimento de políticas públicas e de ações efetivas no combate à violência nas escolas. "Isso transforma educadores e estudantes em vítimas, prejudica o aprendizado, compromete o futuro de toda uma geração de jovens que estão sendo formados hoje”, afirmou Meirelles.
Periferia
A pesquisa destaca que os estudantes da periferia são mais vulneráveis à violência dentro das escolas estaduais. Enquanto 27% dos estudantes de escolas do centro declararam já ter sofrido pessoalmente algum tipo de violência, 42% dos alunos de instituições da periferia passaram por violência.
“A periferia é formada majoritariamente por jovens negros, com pais que vivem em condições de vulnerabilidade. Como se não bastassem todas as outras vulnerabilidades que existem pela falta da presença do Estado e de políticas públicas na periferia, eles também são os mais vulneráveis com relação à violência [na escola]”, ressaltou Meirelles.
Ele ressalta que o problema da violência faz com que as escolas fechem mais cedo e que os alunos não tenham a totalidade das aulas, devido ao medo de sair de dentro da sala de aula. “Nós sabemos que o problema da violência não está apenas dentro da escola, está também no seu entorno”.
Uma das soluções apontadas pelo estudo é o envolvimento da comunidade no processo de decisão das instituições de ensino. Todos as pessoas ouvidas na pesquisa (pais, estudantes, professores e população em geral) apontaram investimentos em cultura e lazer e policiamento como soluções para o problema.
Mediação
A Secretaria da Educação de São Paulo disse que não teve acesso ao conteúdo da pesquisa, mas que´um levantamento feito por seu Sistema de Proteção Escolar com 2.200 instituições de ensino fundamental e médio mostrou que, nos últimos três anos, diminuíram em 70% os episódios de violência e incidentes, incluindo bullying, agressões e indisciplina.
Em nota, a secretaria informa que vai ampliar o programa de mediação de conflitos, capacitando educadores para prevenir desentendimentos nas escolas estaduais. “Todas as 5 mil escolas terão agora, ao menos, um educador nesse papel. E em 1.795 destas unidades haverá um segundo [educador] com o mesmo objetivo, para que trabalhem em conjunto. Hoje os vice-diretores de 2,3 mil escolas já são os responsáveis pela mediação. A partir de outubro, a secretaria irá formar os [mediadores] de todas as 5 mil unidades”, diz a nota.
A pesquisa, encomendada pela Apeoesp ouviu 602 estudantes, 600 pais e mães de alunos e 649 pessoas da população em geral na capital paulista e em 13 cidade do interior e Grande São Paulo, além de 702 professores da rede estadual de 155 municípios.
Da Agência Brasil



Educação, teatro e folclore



A maior coleção interagindo educação, teatro e folclore já lançada no país. São dez volumes abordando 19 lendas do folclore brasileiro.

Veja os livros que compõem a Coleção:
•Vol. 1 – O coronel e o juízo final
•Vol. 2 - A noite do terror
•Vol. 3 - Lobisomem – O lobo que era homem
•Vol. 4 - Cobra Honorato
•Vol. 5 - A Mula sem cabeça
•Vol. 6 - Iara, a mãe d’água
•Vol. 7 - Caipora
•Vol. 8 - O Negrinho Pastoreiro
•Vol. 9 - Romãozinho, o fogo fátuo
•Vol. 10 - Saci Pererê

São dez comédias para o público infanto-juvenil, onde a cultura popular do país é retratada através de uma dramaturgia densa mas, ao mesmo tempo, hilariante, alegre e divertida.
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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Exposição no Museu do Amanhã revela a arte existente no universo microscópico


Ampliada milhares de vezes, a imagem de um fígado humano parece uma árvore, uma concentração de células lembra um jardim asiático e partículas de substâncias químicas remetem ao formato de uma flor. Provar que pode haver arte e muita beleza no que está distante do alcance dos nossos olhos é o que pretende a exposição Mundos Invisíveis – Mostra de Arte Científica Brasileira, inaugurada dia 26 no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.
A mostra é uma realização do museu em parceria com o coletivo multidisciplinar Art Bio, que tem como objetivo usar a arte como forma de romper a barreira entre o conhecimento científico e a população. Em 24 telas, cientistas de diversas instituições brasileiras mostram ao público fascínios ocultos antes restritos aos pesquisadores, por meio de seus microscópios.
Diversas técnicas foram utilizadas para criar as telas, como a microscopia eletrônica de varredura, que consegue fazer ampliações de até 300 mil vezes com boa resolução. Além do forte apelo estético, as imagens representam inovações nas técnicas de visualização, contribuindo para o próprio avanço científico.
“Esses documentos técnicos de grande importância para o desenvolvimento da ciência podem ser considerados autênticas expressões artísticas contemporâneas, com poder de criar imediata conexão com a sociedade”, disse De Aquino, um dos coordenadores da ArtBio.

Para a direção do Museu do Amanhã, a exposição reafirma o compromisso da instituição de levar a ciência ao grande público, traduzindo, explicando e desmistificando o assunto. “Compartilhar o valor estético e educativo dessas obras é reconhecer a importância dos trabalhos e uma forma de homenagear importantes instituições brasileiras, que enfrentam, muitas vezes, recursos escassos e enormes dificuldades”, destacou o gerente de exposições do museu, Leonardo Menezes.
A exposição Mundos Invisíveis – Mostra de Arte Científica Brasileira fica em cartaz até 7 de janeiro de 2018 e pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h às 18h. O Museu do Amanhã fica na Praça Mauá, no centro do Rio.
Da Agência Brasil


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Para aproveitar o tempo, selecionamos títulos para os mais variados públicos - de crianças a amantes de literatura.

No descanso, divirta-se a valer, descanse, recarregue as baterias. Não deixe de colocar a leitura em dia, cuide de manter atualizada a sua biblioteca e – jamais se esqueça, o bom presente é aquele que ensina uma lição e dura para sempre; por isso, habitue-se a adquirir livros também para presentear.

Veja a seguir as nossas sugestões de leitura. Basta clicar no título desejado e você será levado ao site com mais informações:

1) Coleção Educação, Teatro e Folclore
Dez volumes abordando 19 lendas do folclore brasileiro.


2) Coleção infantil
Dez volumes abordando temas variados do universo infanto-juvenil.


3) Coleção Educação, Teatro e Democracia
Quatro volumes abordando temas como democracia, ética e cidadania.

4) Coleção Educação, Teatro e História
Quatro volumes abordando temas como independência e cultura indígena.


5) Coleção Teatro greco-romano
Quatro volumes abordando as mais belas lendas da mitologia greco-romana.


6) O maior dramaturgo russo de todos os tempos: Nicolai Gogol – O inspetor Geral


7) O maior dramaturgo da literatura universal: Shakespeare – Medida por medida


8) Amor de elefante


9) Santa Dica de Goiás


10) Gravata Vermelha


11) Prestes e Lampião


12) Estrela vermelha: à sombra de Maiakovski


13) Amor e ódio


14) O juiz, a comédia


15) Planejamento estratégico Quasar K+


16) Tiradentes, o mazombo – 20 contos dramáticos


17) As 100 mais belas fábulas da humanidade


quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Entidades ligadas ao amianto são condenadas por violações em acordos coletivos


Dezessete entidades patronais e de representação de trabalhadores da indústria do amianto foram condenadas pela 6ª Vara do Trabalho em Campinas a não pactuar cláusulas em acordo coletivo que violem atribuições do Estado.
Uma ação civil pública apresentada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em 2015 denunciou termos negociados entre empresas e entidades sindicais que invadiam o papel do Poder Público, como fiscalização, Previdência Social e vigilância sanitária. A multa por descumprimento é de R$ 1 milhão por infração. Cabe recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região.
“Nós observamos diversas infrações a convenções internacionais da Organização Internacional do Trabalho [OIT], várias situações também que estavam em desacordo com normas protetivas do trabalhador e que geravam, na realidade, situações de grave risco para a saúde. Foi isso que motivou o ingresso da ação civil pública. O objetivo era, na realidade, estabelecer algumas questões legais, que estavam sendo negociadas de forma, a nosso ver, irregular, e deixar de criar outras situações de risco para o trabalhador”, explicou a procuradora do Trabalho Márcia Kamei.
Entre os réus no processo, estão a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Instituto Brasileiro de Crisotila (IBC), o Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento de São Paulo (Sinprocim), o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Cimento (Sinaprocim), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário (Contricom), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), a Comissão Nacional dos Trabalhadores do Amianto (CNTA), e sindicatos representativos dos trabalhadores nas áreas de construção civil, cimento e mobiliário.
Comissão
Um dos pontos questionados na ação era a criação de comissões de fábrica para fiscalizar as empresas. “Essas comissões eram financiadas pelos empregadores através do Instituto Brasileiro de Crisotila (IBC). Então o que havia era uma atividade fiscalizatória realizada por essas comissões de fábrica com anuência do sindicato dos trabalhadores e financiados pelos próprios empregadores. Uma situação completamente inusitada”, disse a procuradora, que também criticou a situação de subordinação dos trabalhadores que compunham as comissões, além da falta de treinamento e de capacidade técnica.
Segundo a procuradora, as comissões de fábrica são previstas constitucionalmente, mas não com esta finalidade.
A decisão do juiz Rafael Marques de Setta, de Campinas, também proíbe que sindicatos recebam ajuda financeira dos entes patronais. Os outros pontos questionados na ação do MPT são a composição de comissões de médicos, “no sentido de esvaziar perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)”, e o “desprezo à orientação de embargar ou interditar setores ou máquinas que estejam submetendo trabalhadores a altos níveis de exposição ao amianto”.
Recurso
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou, por meio da assessoria de imprensa, que analisa opções a serem tomadas no decorrer do processo.
O IBC informou, também via assessoria de imprensa, que o setor jurídico do instituto analisa a decisão do juiz com vista a um possível recurso.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário (Contricom) publicou alerta aos filiados, por meio de nota no site da entidade, sobre o teor da sentença e as penalidades às empresas decorrentes do descumprimento.
O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Cimento, o Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Estado de São Paulo (Sinprocim) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) não responderam até a publicação da reportagem.
Não foi possível contato com a Comissão Nacional dos Trabalhadores do Amianto (CNTA) por meio do telefone disponível no site da entidade.
Amianto
O uso do amianto da indústria brasileira é tema de debate no Supremo Tribunal Federal (STF). O assunto volta à pauta do plenário nesta quinta-feira (28) em julgamento sobre as legislações estaduais que tratam do produto. O questionamento, segundo o MPT, se baseia nos riscos que o mineral pode causar à saúde. “Segundo a Organização Mundial de Saúde [OMS], não existe limite seguro de exposição ao mineral”, que é considerado um agente cancerígeno, informou a procuradoria. Em agosto, ministros do STF decidiram que a Lei Federal 9.055/1995, que permite o uso do amianto do tipo crisotila, material usado na fabricação de telhas e caixas d’água, é inconstitucional.
Da Agência Brasil




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terça-feira, 26 de setembro de 2017

Bienal de Arte Digital encerra inscrições no próximo domingo


A primeira Bienal de Arte Digital promovida pelo Festival de Arte Digital (FAD) encerra inscrições gratuitas no próximo domingo (1º), no endereço eletrônico www.bienalartedigital.com. Podem participar profissionais, estudantes, artistas, promotores ou coletivos criativos do Brasil e do exterior. Até o momento, o evento contabiliza mais de 340 inscrições, informou o curador da Bienal, Tadeus Mucelli.

São aceitos trabalhos de cunho artístico e cultural, para uso em exposições e performances, como shows e intervenções; e de pesquisa, inovação e desenvolvimento, para palestras, painéis e oficinas. Menores de 18 anos podem inscrever trabalhos. Caso um menor tenha sua obra ou trabalho selecionado, será necessário autorização dos pais ou responsáveis para sua participação no evento.
Temática
A Bienal tem o tema “Linguagens Híbridas”. “Na temática que foi colocada, a gente está querendo que as pessoas trabalhem linguagens de forma híbrida. Ou seja, não se trata apenas da linguagem computacional ou programacional. A gente tem obras de arte, por exemplo, que têm a interferência da linguagem computacional, mas ela não é perceptível”, disse Mucelli.
Explicou que as coisas que são feitas com biotecnologia ou bioarte, que é a reprodução de células ou microrganismos, de certa forma fazem parte da obra enquanto interface. Esse é um exemplo do que seriam as linguagens híbridas, apontou o curador.
Tadeus Mucelli disse que o digital já está hoje inserido na vida das pessoas e vai se tornando uma coisa cada vez mais natural.
Seleção
A seleção das obras que integrarão a programação da Bienal de Arte Digital será feita até 45 dias depois do encerramento das inscrições, prevendo-se a divulgação dos escolhidos em novembro. A Bienal ocorrerá na cidade do Rio de Janeiro, entre 5 de fevereiro e 18 de março de 2018, no Oi Futuro Flamengo; e em Belo Horizonte, de 26 de março a 29 de abril, no Conjunto Moderno da Pampulha - Museu de Arte da Pampulha (MAP), Casa do Baile e Casa Kubitschek; na Casa Fiat de Cultura e no espaço Atmosphera.
O projeto é sequencial, disse Mucelli. Algumas atividades serão exclusivas do Rio e outras de Belo Horizonte. “Alguns se repetem nos dois locais e outros, não”, acentuou. Há intenção, contudo, de organizar a Bienal simultaneamente nas duas capitais, mais adiante. Segundo o curador, não serão conferidos prêmios na bienal, porque “a nossa propositura é uma discussão crítica, reflexiva, sobre o uso da tecnologia na sociedade e a exibição [das obras] para fruição das pessoas ávidas por tecnologia ou não”.
O Festival de Arte Digital (FAD) é um projeto criado em Minas Gerais que estimula a exploração inventiva de novas tecnologias no campo da arte e da comunicação. Um de seus objetivos é a formação de jovens criadores, além de apresentações que privilegiem a arte digital. Desde 2007, o Festival de Arte Digital envolveu cerca de 20 mil pessoas.
Da Agência Brasil




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A guerra civil que todos ignoram...


Uma semana, 1.195 mortes: o retrato da violência no Brasil

Projeto especial inaugura parceria entre o G1, o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Especialistas apontam as causas e o que é possível fazer para acabar com essa epidemia de mortes.

Mil, cento e noventa e cinco mortes violentas. Uma média de uma a cada oito minutos no país. Durante uma semana, o G1 registrou todas as vítimas de um embate silencioso. São crimes que, na maioria das vezes, ficam esquecidos – casos de homicídios, latrocínios, feminicídios, mortes por intervenção policial e suicídios espalhados pelo Brasil. Mais, aqui.

Por Thiago Reis, do G1


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