domingo, 31 de julho de 2016

'Memórias de um cão' leva ao teatro peça baseada em Machado de Assis

Memórias de um cão é baseada em Quincas Borba, romance de Machado de Assis (Foto: Arthur Chagas/Divulgação)
Elenvo de "Memórias de um cão", peça baseada em "Quincas Borba", romance de Machado de Assis
(Foto: Arthur Chagas/Divulgação)



O teatro da Caixa Cultural de Brasília recebe no fim de semana a peça "Memórias de um cão", baseada na história de Quincas Borbas, obra de Machado de Assis. A montagem é encenada na sexta e sábado (29 e 30), às 20h, e no domingo (31), às 19h. Os ingressos para o evento custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
O espetáculo conta a história de um professor que recebe herança na época da abolição da escravatura e se muda para a Corte. Além de usufruir a fortuna, ele terá que cuidar de um cão, deixado por Quincas Borba A peça foi criada pelo grupo Coletivo Alfenim a partir de estudos sobre o livro "Quincas Borba".

O personagem principal é o professor Rubião, que vive em Barbacena, Minas Gerais. De acordo com o testamento, para herdar a fortuna de Quincas, ele deve cuidar do animal.
O milionário se muda para o Rio de Janeiro e usufrui do conforto e do luxo da nova vida até que conhece o casal Sofia e Cristiano. Rubião se instala na casa deles e acaba se apaixonando pela mulher.

O professor se apaixona pela anfitriã, que se insinua, lança olhares e o provoca até que ele se declara. Ela recusa Rubião e ainda se queixa ao marido. Cristiano decide não tomar atitude até tirar todo o dinheiro do milionário.

O amor não correspondido deixa Rubião louco. Sem dinheiro e pensando ser Napoleão III, ele retorna à cidade natal, onde agoniza e morre.
Atores que interpretam os personagens Rubião e Sofia no espetáculo Memórias de um cão (Foto: Arthur Chagas/Divulgação)Atores que interpretam os personagens Rubião e Sofia no espetáculo "Memórias de um cão"
(Foto: Arthur Chagas/Divulgação)
O Coletivo Alfenim usa como base o romance de Machado de Assis, mas faz na peça – rotulada como um anti-romance – uma análise sobre as contradições da sociedade brasileira, que busca a modernidade, mas não abre mão das diferenças de classe, como a exploração da mão de obra escrava e a apropriação da riqueza nacional pelo poder público.
Com ênfase nas ações de Rubião, que fica rico repentinamente e começa a usufruir o a riqueza recebida, o grupo mostra no espetáculo as pretensões da elite brasileira, que deseja transformar o país em nação de primeiro mundo, mas com ideias liberalistas e a importação de escravos.

Memórias de um Cão

Data: de sexta a domingo (29 a 31)
Horário: 20h (sexta e sábado); 19h (domingo)
Local: Teatro da Caixa Cultural Brasília
Endereço: Setor Bancário Sul, quadra 4, lotes 3/4 - Asa Sul
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada)
Classificação indicativa: não recomendado para menores de 14 anos

Do G1

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11) Prestes e Lampião



12) Estrela vermelha: à sombra de Maiakovski



13) Amor e ódio



14) O juiz, a comédia



15) Planejamento estratégico Quasar K+



16) Tiradentes, o mazombo – 20 contos dramáticos



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Livro 8. Como é bom ser diferente 

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IV – Coleção Educação, Teatro e História (peças teatrais juvenis): 

V – Coleção Teatro Greco-romano (peças teatrais infanto-juvenis): 

B - TEORIA TEATRAL, DRAMATURGIA E OUTROS
VI – ThM-Theater Movement: 

sábado, 30 de julho de 2016

Dia do Agricultor, Dia da Agricultura Familiar




O Dia Internacional do Agricultor Familiar foi comemorado no dia 25 deste mês. No dia 28 de julho, se comemorou o Dia do Agricultor. Nada melhor que aproveitar a oportunidade para refletir sobre os grandes temas que incendiam o país desde os idos do descobrimento: reforma agrária e cidadania, soberania alimentar, identidade dos camponeses e dos brasileiros, heranças agrárias e alternativas de produção, alimentos geneticamente modificados, a concentração fundiária e a violência no campo, dentre outros. E promovendo a reflexão à luz da cultura e das manifestações artística. Você não pode deixar de ler “Quando o homem engole a luz”.

Para saber mais sobre o livro, clique em sua capa, acima.

O livro 
A peça teatral retrata uma situação que vem do Brasil Colônia e persiste nos dias atuais: estratégias utilizadas por capatazes para escravizar trabalhadores rurais. 

Em uma das cenas da peça “Gravata Vermelha” esse crime é explicado num diálogo entre as personagens Alfredo e Marquito: 

“(...) Quando o caboco chega lá para trabalhar tem que comprar tudo no armazém, na venda da fazenda, a única que existe no lugar. E daí compra fiado, abre conta, anota no caderno. Tudo caro, mercadoria de servo, de criado; preço de doutor. Quando chega ao final do mês, o salário já tá muito menor que a conta aberta no Armazém. E vai passando o mês, vai passando outro mês, e depois um ano, muitos anos, a conta, a dívida só aumentando, crescendo sempre mais e mais. Não tem jeito de sobrar dinheiro, nunca sobra salário, nunca dá prá quitar a dívida. Daí que o caboco vira o quê? Escravo. Trabalha, trabalha, e cada vez deve mais. Quando se dá conta da escravidão e tenta fugir, os jagunços cravam o balaço nas costas. É assim, minha senhoria. Desse jeito mesmo que acabo de contar. (...)”. 

Quando o homem engole a lua” investe numa inovadora concepção cênica, criando novos espaços e estilos de interpretação, se destacando a fina interação entre o espetáculo tradicional - onde se apresentam atores, músicos e dançarinos – e o teatro de bonecos com a performance dos bonecos de luva e vara. 

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Criatividade, Dramaturgia & Teatro de bonecos



“E por essa razão Deus arrebata o espírito desses homens (poetas) e usa-os como seus ministros, da mesma forma que com os adivinhos e videntes, a fim de que os que os ouvem saibam que não são eles que proferem as palavras de tanto valor quando se encontram fora de si, mas que é o próprio Deus que fala e se dirige por meio deles”.Platão

Na antiguidade grega, a criatividade tinha origem na divindade.
Tempos depois, a sociedade passou a vincular criatividade à loucura e à genialidade.

Nas ciências contemporâneas, a criatividade está associada à capacidade de solucionar problemas complexos, ou problemas não triviais.

Nas artes, a criatividade se vincula à capacidade de engendrar o belo, o plástico, o lúdico, o inusitado, o provocante e surpreendente, a solução inteligente e instigante, o que encanta a alma e o espírito.

Escrever um texto exige boa dose de criatividade.

É necessário desbloquear a mente, soltar as amarras, dar asas à imaginação.

Há que se ter pré-disposição para dar guarida às boas idéias que, às vezes, de forma inesperada, rompem intempestivamente em nossa mente. As boas idéias não têm hora e nem lugar para chegar. Geralmente elas não se anunciam. É prudente ter sempre ao alcance da mão, caneta e papel. Ocorrendo a idéia, não podemos permitir que escape como areia esvaindo dentre os dedos. O procedimento adequado é anotá-la resumidamente num bloco de notas, para depois – quando oportuno e possível – desenvolvê-la convenientemente.

Não raro, a idéia irrompe no meio do sono, ou durante uma reunião importante, um jantar,... Sendo assim, não hesite em registrá-la para posterior análise e tratamento.

A criatividade está vinculada ao surgimento de uma idéia.

O termo idéia provém do grego “idein”, e significa “ver”.

Eis aí então o caminho das pedras. Para termos criatividade, para desenvolver boas idéias, devemos aprimorar nossa capacidade de ver, de enxergar o que – muitas vezes – está bem à frente, mas que por um motivo ou outro, não conseguimos perceber.

Quantas vezes, ao deparar com uma brilhante solução dada por uma outra pessoa, nos surpreendemos indagando: “como é que eu não vi isto antes?”; “Como não fui ter esta idéia?”; “É tão simples, tão óbvio, como fui obtuso!”.

Neste contexto, mudar a forma como observamos as pessoas e a realidade é fundamental.

O primeiro desafio é saber o que escrever. Definir um tema candente, instigante, interessante, depende de sensibilidade, observação e experiência. Aqui, tratamos dos conteúdos, da comunicação de nossas idéias. Superada esta fase, tratamos do desafio seguinte: como escrever, como elaborar um texto da forma mais adequada para que a idéia ganhe em clareza e expressividade.
A observação está na gênese do processo criativo. Para ter boas idéias, para criar, devemos olhar as coisas de um modo diferente, um modo que limpe a imagem, que a torne mais clara.

Os artistas têm formas diferentes para estimular a criatividade e atrair boas idéias. Alguns gostam de mergulhar em uma boa música, outros preferem relaxar, deixar o pensamento vagar. Muitos desenvolvem suas idéias a partir da observação da realidade ou da observação de outras obras de arte: uma pintura, um filme, um livro,...

Moacyr Scliar escreveu dezenas de livros publicados em inúmeros países. Veja como se manifestou sobre este assunto:

“As idéias para os livros vêm da cabeça da gente, claro, elas não surgem do ‘espaço’. Mas a gente pode imaginar a cabeça como uma casa. Nela, há uma parte em que agente sempre está (a cozinha, o living...) e aí estão as idéias que temos todos os dias, sobre como preparar um sanduíche, por exemplo. Mas na casa também existe uma espécie de porão no qual raramente entramos, que está cheia de coisas estranhas e fascinantes. As idéias para os livros vêm daí, deste porão: de vez em quando a portinhola se abre, vamos lá e descobrimos idéias surpreendentes”.

De igual modo, para escrever necessitamos de inspiração. Continuemos com Scliar:

"Acredito, sim, em inspiração, não como uma coisa que vem de fora, que ”baixa" no escritor, mas simplesmente como o resultado de uma peculiar introspecção que permite ao escritor acessar histórias que já se encontram em embrião no seu próprio inconsciente e que costumam aparecer sob outras formas — o sonho, por exemplo. Mas só inspiração não é suficiente".

É necessário saturar nossos sentidos não com a imagem e o som veiculados pela mass mídia. Mas com aqueles oriundos das expressões culturais de nossa gente. E isto é tarefa árdua, titânica, porque o que hoje se apresenta como cultura popular, quase sempre, está impregnada dos valores ideológicos dos setores dominantes, das classes privilegiadas.

Quanto mais lemos bons livros, quanto mais freqüentamos o teatro e o cinema, quanto mais visitamos museus e instalações, quanto mais nos debruçamos sobre a arte e suas manifestações, quanto mais refletimos sobre a realidade, mais aprimoramos nosso senso de observação e, conseqüentemente, mais nos abrimos à criatividade, ao advento de novas idéias, à compreensão de que este processo demanda esforço e determinação, componentes de todo fundamentais à dramaturgia.

Antônio Carlos dos Santos, criador da metodologia de planejamento estratégico Quasar K+ e da tecnologia de produção de teatro popular de bonecos Mané Beiçudo.

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8) Amor de elefante



9) Santa Dica de Goiás



10) Gravata Vermelha



11) Prestes e Lampião



12) Estrela vermelha: à sombra de Maiakovski



13) Amor e ódio



14) O juiz, a comédia



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