segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Como despertar o prazer da leitura


É fácil encontrar nos olhos da pequena Maria Clara, de apenas 3 anos, o encantamento pelos livros. As palavras que embalam a ficção fazem parte da sua rotina desde o fim de 2014, quando a avó Marcia Amaral mudou-se de Manaus (AM) para São Paulo (SP) e ficou mais perto da neta.

— Comecei a ler para a Maria Clara quando ela ainda tinha um aninho. Já faz tempo que ela mesma escolhe os livros. Por causa desse hábito, decidimos fazer algumas mudanças aqui em casa. Deixamos a estante dela mais baixa e acessível — explica Marcia.

A tática de posicionar os livros ao alcance dos pequenos é um jeito simples e certeiro de estimular a leitura e, além de estreitar o contato com as páginas, dá um voto de confiança à criança, que começa a desenvolver a autonomia já na primeira infância. Marcia conta que a estante da neta é muito variada. E apesar da preferência pelos contos das princesas da Disney, há lugar para outras aventuras, algumas bem surpreendentes.

— Ela gosta de ouvir tudo. Desde um livrinho de Salmos que eu tenho na cabeceira da cama até o modo de preparo de receitas culinárias — diverte-se a avó.

Mãe de Maria Clara, Camilla Conde percebe que a filha lida com as histórias de forma dinâmica, saboreando cada momento.

Um tempo para cada história

O entusiasmo pela leitura pode ser incentivado com um pouquinho de disposição. Idas ao teatro, ao cinema ou a eventos de contação de histórias e livros de colorir estão entre as atividades capazes de despertar o interesse. Dar o exemplo e ler na frente das crianças também é motivador, pois desperta a curiosidade.

Contador de histórias profissional do grupo curitibano Tupi Pererê, Guga Cidral lembra que é importante respeitar o momento da criança ao escolher um livro. Muitas vezes, ela não quer ouvir um enredo fantástico, mas apenas acompanhar as tirinhas de uma história em quadrinhos ou saber como um peixe consegue respirar embaixo d’água. Para ele, o importante é encantar e ajudá-las a criar significados no mundo.

— Ler é ativar coisas que, desde a infância, precisam ser vividas e estão dentro da gente, nos nossos próprios livros, nas nossas memórias. Com uma caixa de papelão, por exemplo, a criança pode inventar histórias sem fim. Isso é trazer para a brincadeira todas as referências de aprendizado, e muito disso vem dos livros. A criança precisa fazer de conta. E a gente precisa ensinar o ‘era uma vez’ — diz.

A educadora e editora Márcia Leite reforça a importância de deixar a criança se relacionar com o texto a partir de seu próprio repertório.

— O adulto deve atuar como uma ponte entre o livro e a criança. Ele promove discussões, orienta, como uma bússola. Afinal, são elas que estão tentando entender o mundo e dar sentido às histórias – afirma Márcia. Ela recomenda, por exemplo, que quando a criança questionar alguma parte da história, em vez de responder, o adulto volte ao momento em que reside a dúvida, releia e deixe que a criança chegue a alguma conclusão.

Não há regras que definem jeito, momento ou lugar para ler. Há, sim, vontade e um pouquinho de organização do tempo. E motivos para isso não faltam. A leitura na infância ajuda na alfabetização, na ampliação do vocabulário, no desenvolvimento cognitivo, na percepção de causa e efeito, na ampliação da criatividade e no entendimento da empatia, já que os pequenos costumam se colocar no lugar dos personagens.

Leia para uma criança

Para incentivar a leitura e democratizar o acesso aos livros, o Itaú está disponibilizando vários títulos, com exclusividade, nas plataformas digitais. Pelo celular, acesse o app do Facebook (facebook.com/itau) ou o Instagram (@leiaparaumacrianca) e divirta-se com “O Menino e o Foguete”, de Marcelo Rubens Paiva, “O Cabelo da Menina”, de Fernanda Takai, “O Sétimo Gato”, de Fernando Veríssimo, “Entre Sonhos e Dragões”, de Adriana Carranca, e o mais recente lançamento: “Bicicleta Voadora”, de Antonio Prata.

As histórias também estão disponíveis, pelo celular, no site www.euleioparaumacrianca.com.br. No endereço também é possível fazer o download da música infantil “Leia para uma criança”.

O Globo

______________________

Para saber mais, clique aqui.


Uma coleção imperdível

Com uma dramaturgia criativa e provocante, o autor desenvolve a estória de um bruxo malvado que sequestra estudantes para neles incutir as sementes do mal e da perdição. A partir do individualismo exacerbado vigente nas sociedades contemporâneas, 
o dramaturgo convida à reflexão sobre princípios e valores que deveriam ser universais, como a solidariedade, a fraternidade, a verdade e a justiça.

Envolva-se e se enverede por essa trama fascinante. Deixe-se surpreender com os desdobramentos e o epílogo dessa inquietante peça teatral. 

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Devassando o judiciário brasileiro



A expressão latina “castigat mores ridendo” que, numa tradução livre poderia significar “rindo se corrige a moral” é uma locução que parece ter sido moldada para justificar a peça teatral “O juiz”.

No texto, o autor utiliza a comédia para desvelar a farsa em que acabou se constituindo o poder judiciário num país imaginário, denominado Banânia, que, evidentemente, nenhuma semelhança guarda com o Brasil de hoje e, muito menos, com a porção latina do continente americano. 

A farsa, no teatro grego antigo, ao contrário do que muitos apregoam, não é uma forma dramática nova e sim uma variação da comédia. Apenas acentua as situações onde predominam o ridículo e o cômico, exatamente os eixos estruturantes sobre os quais Antônio Carlos desenvolveu a trama. Por sua vez, a palavra “comédia” é originária do grego “komoidia”, e seu sentido lato é folia, divertimento. A comédia grega está ligada ao inusitado, ao pitoresco, ao excêntrico. É franca e, mesmo, obscena. A confusão - de não poucos - é identificá-la tão somente com o sorriso fácil e a alegria despretensiosa. Porque pode despertar reações tão opostas como o desprezo e a arrogância. 

A partir da idade média, com a Commedia dell’Arte, o gênero passou a se constituir no preferido dos artistas para conduzir a crítica política e social, de modo a manterem-se protegidos da censura e da repressão governamental.

Na peça “O juiz”, Antônio Carlos aborda questões latentes em autores como Aristóteles (Política), John Locke (Segundo Tratado do Governo Civil), e Montesquieu (O Espírito das Leis) e que alavancaram o estado moderno e a democracia contemporânea para denunciar – com muito humor e irreverência – a propalada independência dos poderes, o sistema de freios e contrapesos, e a nefasta prevalência do judiciário quando os demais poderes, executivo e legislativo, são, deliberadamente, fragilizados. Uma das personagens da peça chega a se sublevar contra um dos principais ensinamentos de Rui Barbosa: “A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer”.

Assim é que, na trama teatral, uma múmia ressuscita de seu milenar sarcófago para transformar um índio no presidente da mais alta corte judiciária do país. O terrível plano é instituir uma ‘república’ onde tão somente as corporações e os partidários do poder tenham vez. Nas palavras do presidente do Supremo Tribunal Nacional, o cacique indígena Morubixaba, um dos protagonistas da peça, “O império que estamos estruturando está acima de tudo e de todos. E aqui, no reino deste novo universo do trabalhadorismo, preside um juiz que potestade alguma poderá corromper, além, naturalmente, de todas as associações, sindicatos, corporações, grupos de interesses e organizações civis, políticas e populares comprometidos com os altos interesses de nosso projeto ideológico popular-progressista-desenvolvimentista, a mais nova vertente do messianismo sebastianista”.

Fatos e episódios ridículos e burlescos são enfocados desnudando a realidade caudilhesca e autoritária das autoridades do continente. Cenas e quadros - de intenso humor e fina ironia – personificam a essência da sátira, num jogo dramático que corrobora a tese de que a melhor maneira de modificar a realidade é revelar o quanto ela é absurda, kafkiana, e rir, gargalhar, divertir-se com a situação, pois que, assim, os costumes políticos e sociais estarão sendo ‘castigados’.


Para saber mais, clique aqui.

________________

Uma forma simples e criativa de entender "planejamento"

Coleção Quasar K+: 

Livro 1: Quasar K+ Planejamento Estratégico;
Livro 2: Shakespeare: Medida por medida. Ensaios sobre corrupção, administração pública e administração da justiça;
Livro 3: Nikolai Gogol: O inspetor geral. Accountability pública; Fiscalização e controle;
Livro 4: Liebe und Hass: nicht vergessen Aylan Kurdi. A visão de futuro, a missão, as políticas e as estratégias; os objetivos e as metas.


O que é a metodologia Quasar K+ de planejamento estratégico?

QUASAR K+ é uma metodologia que procura radicalizar os processos de participação cidadã através de três componentes básicos:
a.Planejamento;
b.Educação e Teatro;
c.Participação intensiva.

Para quem se destina a ferramenta?

A metodologia QUASAR K+ foi desenvolvida para se constituir em uma base referencial tanto para as pessoas, os indivíduos, como para as organizações. Portanto, sua utilização pode ensejar a modernização desde o simples comércio de esquina ao grande conglomerado corporativo. Mas, também, os projetos de crescimento e desenvolvimento individuais, a melhoria das relações familiares...

Fazendo uso da metodologia QUASAR K+ poderemos descortinar novos horizontes nos habilitando a fazer mais e melhor com menor dispêndio de recursos.

Qual a razão desta metodologia?

Nas democracias modernas as sociedades se mostram tanto mais evoluídas e sustentáveis quanto mais aprimoram a qualidade da participação na vida organizacional, política e social.

Para que a participação se revista de qualidade se faz necessário dominar um conjunto de técnicas e instrumentais capazes de impregnar o processo de maior eficácia.

É deste contexto que emerge a metodologia QUASAR K+: disponibilizar técnicas específicas ancoradas em valores e princípios da educação e do teatro, incorporando - como eixo estruturante - as ferramentas do planejamento.

Portanto, é uma metodologia que busca assegurar qualidade à consecução dos objetivos, estratégias e metas traçados.

Por conseguinte, a aplicação da tecnologia possibilitará que nossa inserção e participação nos ambientes de estudo, trabalho, entretenimento e moradia, se verifique de maneira progressivamente mais satisfatória. Ao mesmo tempo em que nos empodera:

- eleva a autoestima – na medida em que tomamos consciência da evolução de nossa capacidade produtiva, da habilidade adquirida para interagir e contribuir com a família, o grupo social, a organização, a sociedade;

- incorpora ganhos sociais para a família, a escola, a instituição em que trabalhamos e a comunidade onde moramos, considerando que os produtos e resultados de nossa intervenção direta passam a ostentar qualidade diferenciada, mais fina, apurada e consentânea com as aspirações por um mundo melhor e mais justo.

De maneira estruturada, o livro enfoca:
- Planejamento e Administração
- O setor público
- Empreendedorismo & iniciativa privada
- Participação intensiva & terceiro setor
- Cidadania
- Qualidade Total
- Educação & Teatro

Para saber mais sobre o livro, clique na capa.


Para saber mais sobre o livro, clique na capa.

Para saber mais sobre o livro, clique na capa.

_______________

Para aproveitar o seu tempo  


Para aproveitar o seu tempo, selecionamos títulos para os mais variados públicos - de crianças a amantes de literatura.

No descanso, divirta-se a valer, descanse, recarregue as baterias. Não deixe de colocar a leitura em dia, cuide de manter atualizada a sua biblioteca e – jamais se esqueça, o bom presente é aquele que ensina uma lição e dura para sempre; por isso, habitue-se a adquirir livros também para presentear.

Veja a seguir as nossas sugestões de leitura. Basta clicar no título desejado e você será levado ao site com mais informações:

1) Coleção Educação, Teatro e Folclore
Dez volumes abordando 19 lendas do folclore brasileiro.



2) Coleção infantil
Dez volumes abordando temas variados do universo infanto-juvenil.



3) Coleção Educação, Teatro e Democracia
Quatro volumes abordando temas como democracia, ética e cidadania.



4) Coleção Educação, Teatro e História
Quatro volumes abordando temas como independência e cultura indígena.



5) Coleção Teatro greco-romano
Quatro volumes abordando as mais belas lendas da mitologia greco-romana.



6) O maior dramaturgo russo de todos os tempos: Nicolai Gogol – O inspetor Geral



7) O maior dramaturgo da literatura universal: Shakespeare – Medida por medida



8) Amor de elefante



9) Santa Dica de Goiás



10) Gravata Vermelha



11) Prestes e Lampião



12) Estrela vermelha: à sombra de Maiakovski



13) Amor e ódio



14) O juiz, a comédia



15) Planejamento estratégico Quasar K+



16) Tiradentes, o mazombo – 20 contos dramáticos



17) As 100 mais belas fábulas da humanidade



_________________

AS OBRAS DO AUTOR QUE O LEITOR ENCONTRA NAS LIVRARIAS amazon.com.br: 

A – LIVROS INFANTO-JUVENIS: 

I – Coleção Educação, Teatro e Folclore (peças teatrais infanto-juvenis): 

II – Coleção Infantil (peças teatrais infanto-juvenis): 
Livro 8. Como é bom ser diferente 

III – Coleção Educação, Teatro e Democracia (peças teatrais infanto-juvenis): 

IV – Coleção Educação, Teatro e História (peças teatrais juvenis): 

V – Coleção Teatro Greco-romano (peças teatrais infanto-juvenis): 

B - TEORIA TEATRAL, DRAMATURGIA E OUTROS
VI – ThM-Theater Movement: 

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Christopher Marlowe é coautor de 3 obras de Shakespeare, diz editora

Dramaturgo passará a aparecer nos créditos da obra de teatro 'Enrique VI'.
Colaborações são mais extensas do que se acreditava, dizem acadêmicos.

Da EFE

O dramaturgo Christopher Marlowe em pintura que acredita-se ser de 1585 (Foto: Domínio público)O dramaturgo Christopher Marlowe em pintura que acredita-se ser de 1585 (Foto: Domínio público)


























A editora Oxford University Press, do Reino Unido, garante que o dramaturgo Christopher Marlowe é o coautor de três obras de teatro que, até agora, eram atribuídas somente a WilliamShakespeare, informou nesta segunda-feira (24) a emissora BBC.
A emissora britânica lembrou que, desde o século XVIII, existe a suspeita de que o bardo de Stratford-upon-Avon não foi o único autor de três obras de teatro sobre o rei Enrique VI, apesar dessa hipótese não ter sido comprovada.
No entanto, as investigações desenvolvidas por especialistas na matéria confirmaram agora que a contribuição de Marlowe a esses textos foi "importante e suficientemente evidente", declarou à BBC Gary Taylor, da Oxford University Press. Os dois escritores aparecerão, a partir de agora, juntos nos títulos de crédito das três partes da obra de teatro "Enrique VI".
O poeta e dramaturgo William Shakespeare (Foto: Reprodução)O poeta e dramaturgo William Shakespeare (Foto:
Reprodução)
Colaboração com outros autores
Os três volumes estão incluídos em "New Oxford Shakespeare", uma nova coleção de todas as obras do escritor inglês, cuja colaboração com outros autores é mais extensa do que se acreditava até agora, segundo ressaltaram os 23 acadêmicos nacionais e internacionais envolvidos no projeto.
Nesse sentido, os especialistas afirmam que Shakespeare contou com a ajuda de outros autores em 17 das 44 obras presentes nesta coleção.
Para suas pesquisas, os acadêmicos recorreram a métodos tradicionais de análise de textos, que foram complementados com ferramentas digitais e novas tecnologias, explicou a BBC. "Agora podemos estar seguros que [Shakespeare e Marlowe] não só tiveram influências mútuas, mas que também trabalharam juntos. Os rivais às vezes colaboram", destacou Taylor.
O assunto, no entanto, não está totalmente fechado, advertiu Carol Rutter, professora de estudos sobre Shakespeare na Universidade de Warwick.
"Ainda há gente que deve ser convencida. Não acredito que pelo mero fato de [a Oxford University Press] colocar seu selo sobre um título de crédito, a maioria das pessoas vão dar por liquidado o assunto", disse Rutter.
A especialista reconheceu que o bardo escreveu em colaboração com várias figuras do teatro da época, mas opinou que seria "uma surpresa" que entre elas estivesse Marlowe.
"O motivo é que, quando essas obras estavam sendo escritas, Marlowe era o dramaturgo mais famoso. Por que ela iria aceitar colaborar com um escritor que ainda não era ninguém?", argumentou Rutter.
__________

Você não pode deixar de ler esta obra, ancorada em Shakespeare, e que reflete a luta do Brasil contemporâneo contra a corrupção:

Para comprar o seu livro, clique aqui.
Medida por Medida - ensaios sobre Corrupção, Administração Pública e Distribuição da Justiça. 

Conforme o momento histórico, Shakespeare foi construindo nuvens com peças dotadas de diferentes características, propriedades específicas para cada fase de sua produção literária. “Medida por Medida” e “Bem está o que bem acaba” integram o que se convencionou denominar “comédias sombrias”, peças onde tensão e situações cômicas as categorizam em desacordo com outras comédias do dramaturgo como “A comédia dos erros”, “As alegres comadres de Windsor” e “Sonho de uma noite de verão”. E a explicação é singela: foram elaboradas no mesmo período em que o autor escreveu Hamlet e Otelo, grandes obras da literatura universal que elevam a tragédia ao ápice do gênero teatral. 

Na peça “Medida por Medida”, com inusitada habilidade, Shakespeare discute administração pública, direito e corrupção de maneira magistral. 

O universo da administração pública adotado na peça é largo e profundo. Entrelaçados às cenas emergem assuntos como

- o autoritarismo oriundo do poder divino do rei, as prerrogativas do monarca e a antecipação do liberalismo;
- a descentralização administrativa;
- o abuso do poder na administração pública;
- os limites da delegação de competência;
- accountability, fiscalização e controle;

Quanto ao direito, lança um forte debate sobre quesitos por demais importantes para a humanidade: 

- a aplicabilidade das leis mesmo quando se apresentam fora de uso por um longo tempo, gerando disfunções de toda ordem;
- a execução da pena quando esta resulta de uma lei extremamente dura;
- a discricionariedade do juiz na aplicação da lei, a subjetividade do magistrado e a fragilidade dos paradigmas que orientam o sistema de decisões no judiciário;
- a distribuição da justiça.

Especial enfoque o Bardo dá ao tema da corrupção, mostrando:

- a moral e a ética corroídas pelos interesses pessoais e pelo tráfico de influência;
- a força do poder para alterar o caráter dos administradores.

Neste aspecto Shakespeare nos faz refletir sobre a utilização do Estado enquanto instrumento de satisfação dos interesses pessoais.

E todo este universo é entrecortado por discussões sobre o amor e o ódio, a moral e o imoral, o sexo e a abstinência, a clausura e a liberdade, a prisão e a salvação, a vida e a morte.

O presente livro, além de disponibilizar a versão original de “Medida por medida” de Shakespeare, apresenta um conjunto de ensaios contextualizando a peça teatral às questões que incendeiam os panoramas contemporâneos brasileiro e latino-americano como corrupção, estado e administração pública; controle e accountability; direito e administração da justiça.