quinta-feira, 31 de maio de 2018

Jornal afirma que ONU documentou abusos cometidos por 15 ONGs em 2011


A Agência da ONU para os Refugiados (Acnur) documentou em 2011 acusações de exploração sexual por parte de trabalhadores de 15 ONGs internacionais em campos de refugiados do oeste da África, revela nesta terça-feira o jornal britânico "The Times".
O jornal teve acesso a um relatório de 84 páginas, em cuja elaboração também colaborou a organização humanitária Save The Children, que está à disposição do comitê de Desenvolvimento Internacional da Câmara dos Comuns do Parlamento britânico.
O documento identifica mais de 40 organizações "cujos trabalhadores são acusados de manter relações de exploração sexual com crianças refugiadas".
A maioria são ONGs locais, mas a lista inclui 15 organizações internacionais, entre elas a própria Acnur, o Programa Mundial de Alimentos, Save the Children, Médicos Sem Fronteiras, Comitê Internacional de Resgate e a Federação Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha.
Segundo o jornal britânico, "os autores do relatório enfatizam que as acusações não puderam ser completamente verificadas e requerem mais investigação", embora constatam que "a quantidade de acusações documentadas" é "um indicador crítico da escala do problema".
O "The Times" indica que o Comitê Parlamentar do Reino Unido que investiga supostos abusos sexuais por parte de trabalhadores humanitários situou esse documento no centro de suas investigações.
O escândalo sobre o comportamento de trabalhadores de Organizações Não-Governamentais explodiu em fevereiro, quando o "The Times" revelou que pessoal da Oxfam no Haiti abusou de mulheres pouco depois do terremoto que atingiu o país em 2010.
A deputada conservadora Pauline Latham, membro do comitê de Desenvolvimento Internacional, afirmou ao jornal que o relatório, que foi enviado aos responsáveis da Acnur em 2002, demonstra que "o setor da ajuda humanitária sofreu problemas durante muitos anos".
"Agora é o momento da renovação e da reforma", sustentou a parlamentar britânica.
O estudo assegura que os trabalhadores humanitários estavam "entre os principais exploradores sexuais das crianças refugiadas, frequentemente utilizando a assistência humanitária e os serviços que deveriam beneficiar os refugiados como ferramenta de exploração".
Comida, óleo, acesso à educação e pedaços de plástico para construir refúgios eram bens que eram trocados por sexo, indica o texto, que relata como as famílias "sentiam que tinham que entregar suas filhas adolescentes aos abusadores", segundo detalha o "The Times".
EFE


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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Os planos de Jeff Bezos para explorar a Lua


Para o homem mais rico do mundo, o satélite natural da Terra é um centro ideal para a indústria pesada
Durante a conferência Space Development, ocorrida em Los Angeles no último sábado (26/05), Jeff Bezos, CEO da gigante Amazon, contou ao público como pretende explorar a Lua. De acordo com o executivo, sua empresa espacial Blue Origin vai trabalhar em parceria com a Agência Espacial Americana (NASA) e a Agência Espacial Europeia (ESA) para criar uma comunidade na Lua. Mas, se necessário, disse Bezos, ele levará o plano adiante mesmo que sozinho.

A proposta de Bezos é que o satélite natural da Terra seja um centro para a indústria pesada. 'Num futuro não muito distante - estou falando de décadas, talvez 100 anos', ele disse, 'vai começar a ser mais fácil fazer muitas das coisas que fazemos na Terra no espaço".

Segundo Bezos, a Terra ainda terá muito o que fornecer, como minerais e outros recursos que não podem ser encontrados na Lua, mas, para ele, uma base de produção lunar é uma solução 'óbvia'. "Há luz solar 24 horas por dia, sete dias por semana, água abaixo da superfície e muito regolito (camada de rocha sólida, boa para construção). É quase como se alguém tivesse deixado isso preparado para nós", afirma ele.

O CEO já propôs uma parceria público-privada entre a Blue Origin e a Nasa para criar uma sonda lunar para testar as possibilidades de fabricação e habitação lunar e, mais que isso, reduzir o custo dessas ações. A sonda seria capaz de transportar cinco toneladas de carga para a superfície da Lua, mais do que o suficiente para realizar trabalhos significativos por lá.

A longo prazo, a ideia é facilitar a ida de milhões de pessoas para trabalhar no espaço. "Essas pessoas podem viver e trabalhar em asteróides vazios", diz, referindo-se a um conceito que foi proposto décadas atrás por Gerard K. O'Neill, um físico de Princeton cujas idéias sobre o assentamento espacial alimentam a paixão de Bezos pela fronteira final. Transferir a indústria pesada para postos avançados movidos a energia solar é a única maneira de garantir que o nosso planeta possa lidar com a crescente demanda por energia, defende o dono da Amazon. "A Terra será apenas para uso residencial e industrial leve, enquanto a indústria pesada será removida do planeta e alimentada por energia solar. A Terra não é um lugar muito bom para se fazer indústria pesada".

Tudo isso ainda é altamente especulativo. Os foguetes produzidos pela Blue Origin ainda são estritamente suborbitais. O modelo New Glenn, o sucessor do New Shepard, está programado para voar só nos anos 2020, mas Bezos parece não ver motivo para esperar até lá para começar a trabalhar no que se poderá desenvolver na Lua. Quando chegar a hora, ele espera que a residência lunar seja um privilégio compartilhado entre países trabalhando juntos em uma "aldeia lunar" e combinando suas forças em vez de brigar uns contra os outros. A ver.

Época Negócios

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terça-feira, 29 de maio de 2018

O mordomo de câmera na mão


Quando fiz meu primeiro longa-metragem, o Brasil produzia seis ou sete filmes por ano. Hoje, são 160 títulos, com alguns sucessos comerciais de respeito e outros repercutindo nos festivais internacionais por sua qualidade. Tenho autoridade para dizer que o Brasil vive o melhor momento da história de seu cinema, com a diversidade que um país do nosso tamanho merece e precisa ter. Mas há sempre os que não querem que ele exista.

Será que agora a bomba vem do Tribunal de Contas da União? O TCU quer interromper a produção de cinema no Brasil por, no mínimo, dois anos, a fim de passar a limpo as contas de uma agência pública, a Ancine, que nós nunca administramos, que nunca foi responsabilidade nossa.

É preciso que se entenda de uma vez que o cinema brasileiro não vive de dinheiro público como, com toda a justiça, as outras artes em geral. O mecanismo que beneficia nossa economia cinematográfica é uma contribuição devida pelas atividades audiovisuais no país, a Condecine. Não só o cinema não está no orçamento do Estado, como também os recursos de que dispomos vêm de nossa própria atividade. E, para cada real que uma produção usa da Condecine, de 3 a 4 reais vão para o Estado, na forma de impostos e outros compromissos cidadãos. Sem contar o grande número de empregos que cada produção cria, do operário que carrega a grua e prepara o travelling aos profissionais especializados em administração, finanças e tecnologias variadas.

O relator do caso no TCU afirma que é um absurdo o cinema ter tanto dinheiro à sua disposição, diante da crise fiscal do país, da falta de recursos para educação, saúde e segurança pública, sobretudo num ano eleitoral. Segundo ele, dá até para desconfiar. Desculpe, doutor, com todo o respeito por seus títulos, se o cinema acabar, acaba também a Condecine e seus recursos desaparecem, não vão legalmente para lugar nenhum, nem mesmo para as atividades citadas que realmente precisam de socorro. Por falar em ano eleitoral, que tal procurar no bolso de certos políticos o dinheiro que falta para os serviços do Estado?

O que complica a nossa vida é que cabe a uma agência pública, a Ancine, a regulação e fiscalização dessa atividade privada.

Toda produção de cinema presta contas à Ancine. Conforme o filme vai sendo feito, os recursos usados vão sendo contabilizados, e suas contas são entregues à Ancine. Quando o filme está pronto, sua prestação de contas já estará encerrada. Mas, como são mais de cem produções anuais, a Ancine não tem gente, nem meios para conferir essas contas em tempo hábil e legal. Com a ajuda da AGU, inventaram então um sistema de algoritmos que, através de sorteio, indica as produções que serão examinadas. Até agora, tiveram poucos problemas no assunto.

Um desses 'problemas' é o caso de 'O som ao redor', filme de Kleber Mendonça, o cineasta de 'Aquarius', hoje consagrado em todo o mundo. 'O som ao redor' era para ser um filme de baixo orçamento, que não custaria mais que 1,7 milhão de reais. Mas, por contingências naturais do cinema, acabou custando cerca de 300 mil reais a mais. Pois essa diferença está gerando uma multa absurda, mesmo que o cineasta já tenha prestado contas de onde seu filme gastou esse suplemento orçamentário. Os carrascos do cinema se divertem com a multa gigantesca que inclui uma máxima correção monetária e as outras maldades financeiras criadas para acabar com a pessoa.

O Estado nos cobra o que supõe estarmos devendo; mas não se manifesta, muito menos comemora as glórias que um cineasta como Kleber Mendonça traz para o país. Num momento de crise como a que vivemos, em vez de coagir nossos artistas, o Estado devia valorizá-los, numa tentativa de mostrar ao mundo, nesse momento rindo de nós, que também temos do que nos orgulharmos.

Agora mesmo, no Festival de Cannes, o Brasil esteve representado na Quinzena dos Realizadores pelo sucesso do filme 'Los silencios', de Beatriz Seigner; enquanto 'Diamantino', filme de estreia de Daniel Schmidt e Gabriel Abrantes, ganhava o prêmio de melhor filme na Semana da Crítica. Na seleção oficial, 'O grande circo místico', além da repercussão de público e crítica, ainda ganhou uma elogiosa menção do ministro da Cultura de Portugal, o professor Luís Castro Mendes, em nota oficial de seu ministério sobre o festival.

No Brasil, quando as coisas vão mal, o cinema é sempre o primeiro suspeito. O mordomo está sempre com a câmera na mão. O país gasta fortunas com incentivos fiscais para indústrias poluentes, destruidoras da economia e do ar do país, e nunca vi um anúncio em painel de automóvel agradecendo qualquer ministério pela colaboração. Já em nossos filmes, temos a obrigação de citar, mais de uma vez, todos os instrumentos do Estado, como se aquilo tudo fosse dinheiro e serviço dele. Um favor do Estado.

Essa onda contra o cinema brasileiro surge exatamente no momento em que a Ancine e o MinC anunciam novos recursos para o programa Audiovisual Gera Futuro. A ação pode não ter sido hábil, mas isso não tem nada a ver com os filmes que fazemos e ainda queremos fazer. Se o cinema brasileiro for vítima do desatino em curso, nossos projetos serão interrompidos, ninguém sabe por quanto tempo. E o Brasil arrastará por aí a sua miséria, sem uma voz e uma alma que o representem. A escuridão será definitiva.
Por Cacá Diegues, em O Globo



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segunda-feira, 28 de maio de 2018

A energia nuclear merece uma segunda chance?

Usina de Fukushima, no Japão. Custos para lidar com potenciais acidentes torna a energia nuclear ainda menos competitiva
Grupos que promovem a energia atômica dizem que ela é importante para conter as mudanças climáticas. No entanto, competitividade dos reatores está ficando para trás na comparação com fontes renováveis.
"Nós estamos convencidos de que a energia nuclear é parte da solução para a matriz energética e o meio ambiente", diz José Ramón Torralbo, ex-presidente da associação nuclear espanhola num vídeo da Iniciativa Nuclear pelo Clima, que reúne associações nucleares de 38 países desde 2015.
O objetivo da campanha é educar políticos e público sobre a importância da energia nuclear como solução para as mudanças climáticas. Esse objetivo também é reiteradamente enfatizado por representantes do lobby da organização em conferências sobre o clima das Nações Unidas.
"A energia nuclear vai desempenhar um papel importante para o cumprimento dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU e do Acordo de Paris", destaca Mikhail Chudakov, vice-diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), sediada em Viena, em fala divulgada pela Iniciativa Nuclear pelo Clima.
Com o objetivo de pavimentar o caminho para uma economia de baixa emissão de carbono, a AIEA defende a inclusão de danos ambientais no custo de produção da energia. Um "custo CO2" é um bom instrumento para isso. E também para ajudar a tornar a energia nuclear mais competitiva.
Necessidade de expansão
Nas suas projeções para conter o aquecimento global em dois graus centígrados, a AIEA defende uma rápida expansão da capacidade nuclear. No final de 2017, usinas nucleares com uma capacidade total de 353 gigawatts (GW) estavam em operação pelo mundo. Pela projeção da AIEA deveriam ser 598 GW em 2030. Para chegar lá, as usinas agora obsoletas precisariam ser substituídas com mais frequência e pelos menos 19 GW extras – ou 19 novas usinas – deveriam ser adicionados à rede a cada ano.
A implementação desse projeto significaria um giro de 180 graus na atual política de energia nuclear: em comparação com a capacidade energética de dez anos atrás, a energia nuclear não aumentou sua fatia – chegou até mesmo a diminuir levemente. Ao mesmo tempo, em apenas alguns anos ela foi superada pelas produção eólica e solar.
A China, que impulsionara a energia nuclear mais do qualquer outro país nos últimos anos, agora indica a nova direção, diz Mycel Schneider, editor do World Nuclear Industry Report  ou seja, rumo às energias renováveis.
Em 2017, apenas quatro novas usinas nucleares foram colocadas em funcionamento: três delas na China e uma no Paquistão (que foi construída com tecnologia chinesa). A capacidade total dessas usinas é de 2,7 GW. Só que ao mesmo tempo a China instalou em seu território painéis solares com uma capacidade total de 53 GW. "Até mesmo na China a energia nuclear se tornou negligenciada", diz Schneider.
Energia mais cara
A energia nuclear pode ser boa para o clima, mas vale mesmo a pena investir nela? A verdade é que o custo da energia nuclear tem aumentado constantemente. Novas usinas estão se tornando cada vez mais caras, e a sua construção é regularmente marcada por atrasos. Usinas solares ou eólicas são muito mais baratas e podem ser instaladas mais rapidamente.
A eletricidade a ser gerada pela futura usina nuclear de Hinkley Point, no Reino Unido, a partir de 2025, deve ser oferecida por 12 centavos de euro por quilowatt/hora (kWh) – a preços de hoje. Energias solar e eólica são bem mais baratas do que isso.
De acordo com um estudo do Instituto Fraunhofer para Sistemas de Energia Solar (ISE), a eletricidade gerada hoje por turbinas eólicas na Alemanha custa em média 6,1 centavos de euro por kWh – e a eletricidade de novas usinas solares chega a custar 5,2 centavos. Em países ensolarados, o custo de produção é ainda mais barato e pode cair para menos de 4 centavos de euro. Cientistas do Instituto Fraunhofer preveem que os custos da energia solar e eólica devem cair ainda mais nos próximos anos.
Mas a energia nuclear fica cara mesmo se todos os custos forem incluídos. Além dos gastos ainda não especificados com o descarte de lixo nuclear, que permanece altamente radiativo por milhares de anos, há ainda o custo de reparar os danos causados por grandes acidentes nucleares, como Chernobyl e Fukushima.
Hoje as operadoras de usinas nucleares não são obrigadas a contratar seguros contra acidentes desse tipo. Se fossem, o custo da energia nuclear aumentaria entre 11 e 34 centavos de euro por kWh, segundo um estudo do Fórum Ecológico-Social de Economia do Mercado (FÖS). Assim, até mesmo a eletricidade das usinas nucleares já existentes deixaria de ser viável.
Novas tecnologias de armazenamento
As energias solar e eólica não estão sempre suficientemente disponíveis, e isso é visto como uma de suas desvantagens. Mas esse problema pode ser solucionado por novas tecnologias de armazenamento, como a conversão de energia para gás. Com essa tecnologia, hidrogênio ou gás natural sintético é produzido a partir de eletricidade solar e eólica. Esse material é armazenado, e, se houver necessidade, e a eletricidade pode ser recuperada numa usina termoelétrica a gás.
O instituto Energy Brainpool, de Berlim, estimou que os custos para a produção segura de energia de fontes eólicas e solares em combinação com a tecnologia de conversão de energia para gás deve ficar em 12 centavos de euro por kWh nos próximos dez anos. O valor é, portanto, mais competitivo que o da energia de novos reatores. Outra vantagem de tal ciclo combinado de usinas é que a sociedade não corre riscos significativos ou tem que arcar com os custos de acidentes nucleares com o descarte de dejetos.
 Lobby atômico com números defasados
 A DW entrou em contato com a Iniciativa Nuclear pelo Clima e com outras associações que promovem a energia atômica para conseguir dados e questionar como a energia nuclear pode competir com as usinas eólicas e solares, especialmente se todos os custos foram incluídos.
O representante da Iniciativa Nuclear peloClima não respondeu aos questionamentos. Já o lobby que representa a associação da indústria nuclear alemã, o Fórum Atômico Alemão (DAtF), que também apoia a Iniciativa Nuclear, não quis mediar entrevistas com seus membros. "Sob condições igualitárias de mercado, a energia nuclear é econômica", se limitou a afirmar. A DAtF também informou que vê uma demanda mundial crescente em relação à energia nuclear.
A AIEA, por sua vez, se recusou a comentar sobre as comparações entre energia renovável e nuclear e disse que seus dados se baseiam em estimativas da Agência de Energia Nuclear (NEA), baseada em Paris e ligada à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
No entanto, a NEA está divulgando números defasados. No mais recente relatório da organização, divulgado em abril, por exemplo, painéis solares aparecem custando o dobro do seu preço real de mercado. A DW questionou a NEA sobre essas discrepâncias e se elas foram propositais, mas não obteve resposta.
Os riscos dos velhos reatores
A França é a líder em energia nuclear. A estatal EDF, com o apoio do presidente Emmanuel Macron, quer prorrogar a vida útil dos reatores existentes em até 50 ou 60 anos. Esse velhos reatores, segundo estimativas, ainda são rentáveis para o mercado europeu de energia.
No entanto, está crescendo a oposição a esse tipo de iniciativa na Europa. O medo de que velhos reatores sejam mais suscetíveis a um acidente nuclear está crescendo.
Quinze regiões da Alemanha, Áustria e Bélgica formaram uma aliança para cobrar responsabilidade dos operadores de usinas atômicas no caso de um acidente nuclear. No momento, a cobertura do seguro das usinas só cobre 1 bilhão de euros na maior parte dos países da União Europeia, sendo que os custos de um acidente como Fukushima passaram de 100 bilhões de euros.  
"Os desafios do Acordo de Paris sobre alterações climáticas só pode ser enfrentados com maior eficiência e uso das energias renováveis", disse em abril a ministra do Meio Ambiente de Luxemburgo, Carole Dieschbourg, durante um encontro da aliança de regiões. "A energia nuclear não é a solução, mas uma tecnologia cara, arriscada e inflexível."
Por Gero Rueter, na  Deutsche Welle




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