'Tudo Que Eu Queria Te Dizer' reúne cartas de um livro de Martha Medeiros
Depois de quase seis anos desde a estreia, 'Tudo Que Eu Queria Te Dizer' faz sua primeira temporada em São Paulo. Primeiro espetáculo solo de Ana Beatriz Nogueira, a peça reúne algumas das cartas que compõem o livro homônimo da escritora gaúcha Martha Medeiros. O espetáculo está em cartaz no Teatro Renaissance.
– Eu nunca interpretei cartas. É uma licença poética, uma combinação com o público. E eles aceitam esse desafio. É um exercício: não tem figurino, nem cenário. O público que imagina como é cada uma delas. As personagens entram sem que eu saia de cena – conta Ana Beatriz.
Através de cinco cartas escolhidas no livro, Ana Beatriz dá vida a cinco mulheres que habitam universos completamente diferentes, tendo em comum somente a necessidade de expor seus sentimentos e serem ouvidas.
– São momentos decisivos na vida delas. Todas estão de alguma forma indignadas. Todas têm seu motivo, sua história. E elas precisam dizer tudo o que não foi dito. Por isso, a peça tem esse nome – explica a atriz.
Ana Beatriz começa a peça dirigindo-se ao público, numa breve introdução, como se fosse o prefácio de um livro. Depois de ler uma carta que recebeu de Martha Medeiros por ocasião da estreia, a atriz passa a dar vida às cinco mulheres e suas histórias.
– Muita gente ou já leu o livro e fica encantado de ver montado, ou vão comprar o livro depois de assistir à peça. Tem sido um belo casamento – diz.
Na peça, Renata escreve ao marido depois de perceber que não é feliz no casamento, e resolve dar uma virada na sua vida. Andressa resolve mandar uma carta para a esposa de seu ex-amor, contando em detalhes sobre o romance que tiveram. Clô, uma senhora bem humorada, escreve para o marido que já morreu, contando como é envelhecer sozinha. Dirce escreve uma carta para seu analista desabafando sobre seus sentimentos menos nobres e mais politicamente incorretos. E Clarissa, terapeuta, informa por carta a um casal de pacientes que não pode prosseguir com a terapia, pois está apaixonada pela primeira vez por uma mulher - a paciente em questão.
– É como se fosse tudo novo de novo. Eu já tenho um novo olhar sobre as personagens, outras eu compreendo melhor, até por conta da idade, ou eu me identifico mais – conclui Ana Beatriz.Na peça, Renata escreve ao marido depois de perceber que não é feliz no casamento, e resolve dar uma virada na sua vida. Andressa resolve mandar uma carta para a esposa de seu ex-amor, contando em detalhes sobre o romance que tiveram. Clô, uma senhora bem humorada, escreve para o marido que já morreu, contando como é envelhecer sozinha. Dirce escreve uma carta para seu analista desabafando sobre seus sentimentos menos nobres e mais politicamente incorretos. E Clarissa, terapeuta, informa por carta a um casal de pacientes que não pode prosseguir com a terapia, pois está apaixonada pela primeira vez por uma mulher - a paciente em questão.
Da Globo teatro
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Dramaturgo, o autor transferiu para seus contos literários toda a criatividade, intensidade e dramaticidade intrínsecas à arte teatral.
São vinte contos retratando temáticas históricas e contemporâneas que, permeando nosso imaginário e dia a dia, impactam a alma humana em sua inesgotável aspiração por guarida, conforto e respostas.
Os contos:
1. Tiradentes, o mazombo
2. Nossa Senhora e seu dia de cão
3. Sobre o olhar angelical – o dia em que Fidel fuzilou Guevara
4. O lugar de coração partido
5. O santo sudário
6. Quando o homem engole a lua
7. Anos de intensa dor e martírio
8. Toshiko Shinai, a bela samurai nos quilombos do cerrado brasileiro
9. O desterro, a conquista
10. Como se repudia o asco
11. O ladrão de sonhos alheios
12. A máquina de moer carne
13. O santuário dos skinheads
14. A sorte lançada
15. O mensageiro do diabo
16. Michelle ou a Bomba F
17. A dor que nem os espíritos suportam
18. O estupro
19. A hora
20. As camas de cimento nu
São vinte contos retratando temáticas históricas e contemporâneas que, permeando nosso imaginário e dia a dia, impactam a alma humana em sua inesgotável aspiração por guarida, conforto e respostas.
Os contos:
1. Tiradentes, o mazombo
2. Nossa Senhora e seu dia de cão
3. Sobre o olhar angelical – o dia em que Fidel fuzilou Guevara
4. O lugar de coração partido
5. O santo sudário
6. Quando o homem engole a lua
7. Anos de intensa dor e martírio
8. Toshiko Shinai, a bela samurai nos quilombos do cerrado brasileiro
9. O desterro, a conquista
10. Como se repudia o asco
11. O ladrão de sonhos alheios
12. A máquina de moer carne
13. O santuário dos skinheads
14. A sorte lançada
15. O mensageiro do diabo
16. Michelle ou a Bomba F
17. A dor que nem os espíritos suportam
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19. A hora
20. As camas de cimento nu
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III – Coleção Educação, Teatro e Democracia (peças teatrais infanto-juvenis):
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