terça-feira, 15 de novembro de 2016

Sem Juízo Final


O fim do mundo será prescrito.

A Odebrecht denunciou mais de cem deputados, senadores, governadores e presidentes.
Mas eles jamais serão julgados.
Levantamento feito pela Folha de S. Paulo “revela que um terço das ações penais concluídas no STF sobre congressistas com foro na corte foi arquivado nos últimos dez anos por causa da prescrição dos crimes”.

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Na peça “O juiz”, Antônio Carlos aborda questões latentes em autores como Aristóteles (Política), John Locke (Segundo Tratado do Governo Civil), e Montesquieu (O Espírito das Leis) e que alavancaram o estado moderno e a democracia contemporânea para denunciar – com muito humor e irreverência – a propalada independência dos poderes, o sistema de freios e contrapesos, e a nefasta prevalência do judiciário quando os demais poderes, executivo e legislativo, são, deliberadamente, fragilizados. Uma das personagens da peça chega a se sublevar contra um dos principais ensinamentos de Rui Barbosa: “A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer”. Mais, aqui.