segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Filme de Guillermo del Toro conquista Leão de Ouro no Festival de Veneza

EFE/Ettore Ferrari
O Festival de Veneza premiou neste sábado o cinema fantástico do mexicano Guillermo del Toro, que levou o Leão de Ouro por "The Shape Of Water", enquanto o francês Xavier Legrand triunfou com "Jusqu'à la garde", com os prêmios de melhor direção e melhor obra-prima.
As Copas Volpi de interpretação foram para Charlotte Rampling ("Hannah") e Kamel El Basha ("The Insult") e o Grande Prêmio do Júri para "Foxtrot", do israelense Samuel Maoz.
Del Toro era um dos favoritos da noite e confirmou os prognósticos com o primeiro Leão de Ouro para um cineasta mexicano, como ele destacou ao receber o prêmio.
"Há um momento na vida de um narrador, de um contador de histórias, em que se arrisca todo para fazer algo diferente", disse o diretor.
"The Shape Of Water" é um conto cheio de doçura e fantasia que conta à priori impossível relação entre uma mulher muda e uma criatura marinha metade monstro e metade homem com escamas.
Com voz trémula e visivelmente emocionado, Del Toro quis dedicar o prêmio a "cada jovem diretor latino-americano que sonha em fazer algo no gênero da fantasia".
Também era previsível a Copa Volpi de melhor atriz para a britânica Charlotte Rampling por uma complexa interpretação de uma mulher contemplativa e quase silente, isolada do mundo, em "Hannah", do italiano Andrea Pallaoro.
Já a Copa Volpi de melhor ator causou uma surpresa maior ao ir para o palestino Kamel El Basha, por "The Insult", um filme sobre a difícil convivência entre palestinos e libaneses com um pequeno incidente que se transforma em um conflito enorme, um reflexo da situação política de toda a região do Oriente Médio.
O Grande Prêmio do Júri foi para "Foxtrot", do israelense Samuel Maoz, outro dos filmes que mais agradou nesta edição do festival, com sua crítica à militarização de Israel e às guerras com um estilo tão realista como onírico.
Sem dúvida o prêmios mais inesperados foram os dados ao francês Xavier Legrand por "Jusqu'à la garde", um duro filme sobre a violência doméstica e o primeiro longa-metragem do diretor, que trata o tema de uma maneira tremendamente honesta e direta.
Legrand, que recebeu o prêmio de melhor obra-prima e o Leão de Prata de melhor direção, protagonizou um dos momentos mais emocionantes da noite ao chorar copiosamente quando subiu pela segunda vez ao palco.
"Sem vocês - disse o produtor dirigindo-se aos atores do filme - poderíamos ter trabalhado e escrito um roteiro, mas depois teria que interpretá-lo e dar a ele um coração e vocês deram um coração magnífico".
Na cerimônia também foi entregue o prêmio de melhor roteiro a Martin McDonagh, por "Three Billboards Outside Ebbing, Missouri"; o Especial do Júri para "Sweet Country", do australiano Warwick Thornton, e o de ator revelação ao americano Charlie Plummer, por "Lean on Pete".
Por Alicia García de Francisco, da EFE.


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