sábado, 7 de agosto de 2021

Painel da ONU sobre clima alerta: Amazônia chega a ‘ponto de ruptura’



- Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas será publicado na segunda-feira

- Texto preliminar afirma que região sofre ‘transformação ecológica em larga escala’

- Texto sugere parceria entre indígenas e ciência para proteger floresta

A Organização das Nações Unidas (ONU) deve publicar na próxima segunda-feira (9) o relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) pela primeira vez em oito anos. A expectativa é que o texto acenderá alertas sobre a aceleração do aquecimento global e os impactos para o planeta.

Entre os alertas, o desmatamento, as alterações climáticas e os incêndios na Amazônia têm destaque. A devastação leva a região para uma “transformação ecológica em larga escala” que vai impactar todo o planeta.

Os documentos estão sendo negociados por diferentes grupos durante o Painel, que apresentarão suas conclusões na semana que vem. No entanto, alguns trechos só serão divulgados em 2022.

Versão preliminares, obtidas pelo portal UOL, mostram que a pressão internacional irá aumentar sobre o Brasil, diante dos altos riscos das alterações climáticas para a floresta tropical.

"A floresta amazônica como um repositório de biodiversidade, está ameaçada pela relação entre as mudanças no uso da terra e as mudanças climáticas, que poderia levar a uma transformação ecológica em larga escala e a mudanças biológicas a partir de um floresta úmida em floresta seca e pastagens, reduzindo a produtividade e o armazenamento de carbono", afirma o informe.

Os negociadores esperam que o documento ajude ativistas, ambientalistas e grupos indígenas a pressionarem o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) a priorizar a proteção da floresta.

O IPCC se tornou um marco desde que iniciou seus trabalhos, e principalmente quando passou a publicar informes, que pautam o debate internacional. Em 2007, recebeu o Nobel da Paz.

Para os cientistas, a Amazônia é um exemplo de situações que estão chegando a um “ponto de ruptura”.

"Eventos extremos mais frequentes e intensos, adicionais às tendências climáticas progressivas, estão empurrando mais ecossistemas para pontos de ruptura além dos quais mudanças abruptas ou transições para um estado degradado ou totalmente diferente podem ocorrer", alertam.

"Os efeitos combinados e interativos entre mudança climática, desmatamento e incêndios florestais são projetados para levar a mais de 60% de redução de área coberta até 2050", diz.

Além dos alertas, o informe traz também propostas de ações para superar a crise, sendo a principal delas a preservação.

"Há evidências crescentes de que a proteção de ecossistemas naturais intactos existentes e a restauração de ecossistemas degradados e semi-naturais, como florestas, pântanos ou zonas úmidas, mantém e reconstrói a resiliência e é uma chave de adaptação e mitigação eficazes, e da conservação da biodiversidade".

É recomendado também uma aproximação com comunidades indígenas para, junto com a ciência, buscar conhecimento para administrar a transformação da floresta.

"Conhecimento indígena e o conhecimento local podem fornecer estratégias cruciais de adaptação para alimentos, fibras, ecossistemas florestais e manejados em risco devido à mudança climática", sugere. "Povos Indígenas desenvolveram sofisticados conhecimentos de adaptação baseados em ecossistemas a partir da vida em florestas tropicais. Eles podem desempenhar um papel fundamental em apoio ao provisionamento e serviços culturais ecossistêmicos nesses ambientes utilizando abordagens tais como criação participativa, monitoramento participativo ou adaptação baseada na comunidade", constata.

Para o IPCC, proteger a biodiversidade e parar o desmatamento são essenciais para construir uma “resiliência climática”.

Além disso, o informe desmente a teoria de que preservar requer alto investimento. "Os benefícios das intervenções de adaptação muitas vezes compensam os custos. Existem oportunidades para que os países tropicais criem novos mercados potenciais de serviços ambientais para ações climáticas, como o gerenciamento do armazenamento de carbono e refúgios de biodiversidade nas florestas, com os benefícios das intervenções de adaptação superando os custos", argumenta.

Especificamente para a América do Sul, o IPCC propõe a expansão de ações de adaptação às alterações climáticas na agricultura e setores florestais. O texto afirma ser necessário incluir “manejo de solo e água, diversificação de culturas, agricultura inteligente do ponto de vista climático, sistemas de alerta, mudança de plantação para evitar aumento de temperatura e pragas, além de melhorias no manejo de pastagens e gado”.

Também recomenda a implantação de planos nacionais para adaptar a agricultura e setores florestais. De acordo com o informe, tais planos mostram avanços institucionais, mas vivem uma "implementação limitada em todos os países, uma vez que as barreiras persistem".

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