domingo, 15 de janeiro de 2017

Em novo espetáculo, Josie Pessoa fala do cotidiano em tom de comédia

Josie Pessoa já participou de outros quatro projetos, que rodaram os palcos do país (Foto: Divulgação)
A palavra 'neurose' nunca esteve tão em voga. E é brincando com ela que a divertida comédia ‘Neura’ aborda diversas questões do cotidiano. Na peça, Josie Pessoa interpreta três personagens. É sua quinta incursão nos palcos, ela já esteve presente em outras quatro produções. Em 2014, ganhou destaque na TV ao interpretar Du na novela Império. A atuação lhe rendeu o prêmio de atriz revelação nos Melhores do Ano 2014, do Domingão do Faustão.
A montagem é escrita e dirigida por Regiana Antonini, que já comandou diversas produções, como ‘Doidas e Santas’, ‘Amadas’, Tô Grávida’ e ‘Chá Das Cinco’. ‘Neura’, que estreia nesta sexta-feira (13) em São Paulo, conta com oito esquetes com uma linguagem simples e leve. Nele, os artistas se desdobram em vários personagens, surpreendendo o público que vai se identificar, rir de si mesmo ou lembrar-se de alguém muito parecido.

Nesta entrevista, Josie Pessoa conta detalhes dos três personagens que interpreta e explica o motivo do público se identificar tanto com eles. Na conversa, a atriz fala ainda sobre sua carreira e de projetos para este ano.

1. Você foi destaque na novela Império, pela qual você conquistou o prêmio de atriz revelação no ano de 2014. Qual a diferença entre atuar na televisão e nos palcos?
Josie Pessoa:
 Comecei atuando no teatro, com seis anos, minha grande paixão. A TV surgiu por conta do teatro, Mauricio Shermann me viu numa peça e me chamou pro Zorra, que é quase um teatro na TV. Hoje em dia, por conta das redes sociais, sinto muita proximidade do público, pois o retorno acaba sendo imediato, tanto no teatro quanto na TV. Teatro, TV, cinema: tenho o mesmo prazer em fazer todos. Pelo teatro, eu tenho um carinho muito grande porque foi meu começo desde criança, mas adoro fazer novela e cinema.

2. Na sua opinião, a peça ‘Neura’ retrata o momento que estamos vivendo?
J.P.:
 Eu acho que o publico vai se identificar bastante, eu me identifiquei muito. Hoje em dia, o tempo é outro, muito mais rápido, o que exige muito mais da gente. Temos muitos neuróticos espalhados por aí, cada um tem a sua neura, é até hipocrisia dizer que não temos. Eu me identifico muito com as três personagens que faço na peça.

3. Além deste espetáculo, quais são os seus projetos para este ano?
J.P.:
 Além desse espetáculo, vou fazer mais dois: outro que a Regiana escreveu e dirige, ‘O Vento Vai Levando Tudo Embora’, que estreia em março em turnê; e outra comédia que vai ficar em cartaz durante a semana no Rio. Vou me dividir entre as três peças e tem um filme para o meio do ano também. O ano está arrumadinho do jeito que gosto, trabalhando. Só me dá prazer!

Globoteatro