Para
comemorar 20 anos de atividades, o Palco Giratório, circuito de artes cênicas
do Departamento Nacional do Serviço Social do Comércio (Sesc), iniciou visita a
144 cidades em 26 estados e ao Distrito Federal. “O circuito, na verdade, é uma
itinerância não só de grupos de dramaturgia, mas movimenta a cena contemporânea
brasileira”, destacou, em entrevista à Agência
Brasil, a gerente de Cultura do Sesc Nacional, Márcia Rodrigues.
Ela
informou que o projeto promove encontros entre diferentes grupos artísticos,
estudantes, pesquisadores de teatro, dança, teatro de rua, teatro infantil,
performances, intervenções “É um verdadeiro encontro e troca sobre o que acontece
na cena cultural, na dramaturgia brasileira”, afirmou Márcia.
O Palco
Giratório será aberto na cidade de Campina Grande (PB), com exibição inédita de
uma releitura da obra A Tempestade, de Shakespeare, pelo diretor de
teatro, dramaturgo e ensaísta brasileiro Augusto Boal, intitulada Caliban
– A Tempestade de Augusto Boal, pela Tribo de Atuadores ÓiNóis Aqui
Traveiz. Esse grupo gaúcho é o homenageado deste ano do circuito.
Provocação
Serão ao
todo, até o início de dezembro, 685 apresentações, com a participação de 20
companhias. “São trabalhos instigantes e provocativos, uma característica do
projeto”. Além de serem exibidos ao público, os trabalhos são discutidos com as
comunidades. A gerente explicou que não se trata de espetáculos comerciais. São
grupos experimentais e de pesquisa que vão para o palco ou para a rua “para
provocar, nos desafiar em relação ao que está acontecendo no mundo
contemporâneo sobre as questões humanas”.
A
programação do Palco Giratório é selecionada por curadores do Sesc em todo o
Brasil, que se encontram uma vez por ano e durante dez dias escolhem os grupos
que vão se apresentar no ano seguinte. A seleção atende a critérios como
qualidade do espetáculo, pertinência dele no cenário atual, representações do
Brasil e diversidade de linguagens de dramaturgia. “Tudo isso compõe a bagagem
do projeto naquele ano”, comentou Márcia.
Além dos
espetáculos, são feitas oficinas do Teatro do Oprimido, criado por Augusto
Boal, e exposição com a história da peça Arena Conta Zumbi, musical
escrito por Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal em 1965, que relata o
trabalho de resistência de Boal no Teatro de Arena, durante o período do regime
militar no país. Estão previstas 1.188 horas de oficinas. Em março de 2018,
começa um novo roteiro do Palco Giratório, com mais 20 grupos que vão circular
pelo Brasil. “Isso já acontece há 20 anos”.
Considerado
um dos maiores projetos no segmento de artes cênicas nacional, o Palco
Giratório registrou nesses 19 anos de existência um total de 9.526 apresentações,
envolvendo grupos de teatro de rua, circo, dança, entre outras linguagens
artísticas, em instalações do Sesc e outros espaços.
Por Alana Gandra, da Agência Brasil
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Livro 2 - A noite do terror
Livro 3 - Lobisomem – O lobo que era homem
Livro 4 - Cobra Honorato
Livro 5 - A Mula sem cabeça
Livro 6 - Iara, a mãe d’água
Livro 7 - Caipora
Livro 8 - O Negrinho pstoreiro
Livro 9 - Romãozinho, o fogo fátuo
Livro 10 - Saci Pererê
Livro 1 - O coronel e o juízo final
Livro 2 - A noite do terror
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